Sempre achamos que um clássico, nasce clássico, certo?
Mas isso nem sempre é verdade.
' Grande Sertão: Veredas' do escritor brasileiro Guimarães Rosa, foi muito mal recebido pela crítica quando foi lançado em 1956.
As críticas vieram de renomados intelectuais de prestígio na época, como o poeta Ferreira Gullar e o escritor Adonias Filho.
Um dos poucos a reconhecer a qualidade do livro foi o escritor piauiense Assis Brasil que publicou dois ensaios independentes com elogios ao autor no antigo Suplemento Dominical do Brasil (SDJB). Após esses primeiros ensaios, a recepção do público e de crítica começou a mudar.
Sabe-se hoje que Clarice Lusoectir também se encantou com o texto de Rosa e confidenciou sua impressão a Fernando Sabino, também escritor e seu amigo.
Veja algumas das críticas que o livro recebeu na ocasião do lançamento.
" Grande Sertão Vereda é uma imitação de Ulisses, de Joyce, e sofre consequentemente, dos males de toda imitação" Barbosa Lima Sobrinho.
Li 70 páginas de Grande Sertão, Veredas. Não pude ir adiante. A essa altura o livro começou a parecer-me uma história de cangaço contada para os linguistas. Parei, mas também sempre fui péssimo leitor de ficção" Ferreira Gullar.
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