OPINIÃO
Sem possuirmos nenhuma formação técnica ou superior em relação ao processo de marketing modernizado com o advento da revolução cibernética, que vem transformando o universo global, num ambiente cósmico informatizado. Tendo noções elementares e práticas deste novo mecanismo de trabalho e desenvolvimento cultural, transformando realidade, antes nunca visto, temos cá algumas precauções e dúvidas. Porém chegamos a uma conclusão pessimista em relação ao novo pleito eleitoral, que vem se processando nas esferas do poder politico do executivo, legislativo e judiciário.
Desde se instalou o ciclo de pandemia com a infestação do vírus do covid-19 - nos organismos humanos, seus malefícios atingiram outros organismos da sociedade.
Esta mudança do calendário eleitoral, vem sendo feita as avessas da vontade popular, desde o principio.
Suspenderam a obrigação presencial do eleitor desde o seu legitimo prazo de inscrição (novo titulo) transferências e outras providências do seu direito individual.
Fazer convenções de forma on line, live e outros mecanismos da engenharia criada pelos letrados, deixa cada vez mais tímido o direito de participação do eleitor condicionado a uma regra que não tem costume.
Perder o contato direto, ficando candidato, e eleitor impedido dos abraços calorosos, tapinhas nas costas e outros meios facilitadores da sua barganha na hora de fazer o corpo a corpo e confirmação da promessa de ambas as partes - é a mesma coisa de querer se criar um peixe fora d'água.
O eleitor secularmente acostumou-se com as grandes aglomerações de campanha.
É verdade que modificações do tipo showmício desapareceu de cena, assim como a firula da distribuição de santinhos, camisetas etc e tal. Todavia, nenhuma destas alterações proibiu o contato olho no olho, cara a cara.
Por mais que as coisas tenham avançado no processo de comunicação eletrônico, computadores e outras modernas ferramentas de uso fácil a distância, existe uma grande parcela do eleitorado literalmente ignorante neste campo digital.
As convenções virtuais serão contemplativas, apenas para a minoria.
Principalmente nos grotões desta imensa territorialidade continental.
Mudar os prazos em cima da hora, promovendo um remedo democrático de realizar as eleições neste ano, fazendo tudo nas cochas como bem gosta de chamar o matuto, eleitor escabriado da vida, desconfiado de certas mumunhas, pode não ser a solução para que o pleito se efetive.
Deixar o minimo de tempo para os partidos, realizarem seus trabalhos de prestação de contas, serem diplomados e tomarem posse na data fixada, será um incentivo que se está dando para que a corrupção do pleito se generalize.
Quem ganhar vai conduzir o barco, sabendo o buraco que fez, estando no poder vai fazer suas manobras de salvamento.
E quem perder vai fazer uso do fugaz exemplo quem vier atrás que feixe a porteira...
Essa é nossa opinião!
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