IMAGENS DE FÁTIMA BEZERRA PELAS RUAS DE NATAL DEFENDENDO GREVE GERAL CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE TEMER E ROBINSON FARIA
Quem te viu, quem te vê!
Este bem que podia ser o slogan da situação em que se encontra a governadora Fátima Bezerra. A nove dias do prazo final para a votação da reforma da Previdência dos servidores estaduais, a governadora compreendeu e finalmente admitiu que não tem votos suficientes para aprovar o texto enviado à Assembleia Legislativa.
Cansada de ser estilingue quando era sindicalista e de Oposição, Fátima virou vidraça.
Depois que o PT foi apeado do poder por meio do impeachment da presidente Dilma Roussef, Fátima voltou às trincheiras da Oposição.
Durante o governo Michel Temer e ainda no governo de Robinson Faria, participou de atos contra a reforma da Previdência e chamou de golpe contra os direitos dos trabalhadores. Surfou na onda do movimento sindical deflagrado em todo o País.
Eleita em 2018, insistiu em ser oposição quando já se tornara governo. Perdeu a oportunidade de juntamente com os governadores aliados do Nordeste de acompanhar a reforma federal e preferiu engrossar o movimento dos que queriam a reforma em cada estado. O texto proposto pelo presidente Jair Bolsonaro passou pelo Congresso. Fátima descobriu então que quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado dos outros.
Esqueceu de cuidar da própria casa. Não fez as devidas articulações e terminou atropelada pela pandemia. Agora, não tem o apoio da maioria na Assembleia e se encontra sob o fogo cerrado de sindicatos dos servidores, que a acusam de propor uma reforma ainda mais prejudicial aos trabalhadores do que a feita pelo governo federal.
Tardiamente, Fátima vem a público para pedir que a reforma não seja discutida pelo viés ideológico e propõe despolitizar a discussão.
Está propondo justamente o contrário do que sempre fez.
Como se não bastasse, a governadora volta a usar o velho retrovisor para responsabilizar as gestões estaduais anteriores. Posou de oposição mesmo sendo governo, não fez o dever de casa e agora tenta convencer a todos de que os antecessores são os únicos responsáveis pela sinuca de bico em que o Rio Grande do Norte se encontra, com grave desequilíbrio financeiro, incapaz de pagar em dia e de arcar sozinho com os custos da Previdência.
A governadora tenta de todas as formas fazer com que a Assembleia Legislativa aprove em sessões plenárias remotas aquilo que a Oposição exige que seja feita de forma presencial, às claras, com a presença dos representantes dos servidores.
Pense numa sinuca de bico, FÁTIMA!!!
BG
Nenhum comentário:
Postar um comentário