segunda-feira, julho 16

LÁGRIMAS DE QUEM GOVERNA E CHORO DE QUEM TÁ FORA DO PODER É UMA SALVE RAINHA JÁ CONHECIDA DO ELEITOR

Nestes 50 anos de participação politica desde que me tornei eleitor e comecei a conviver mais de perto com a classe politica, aprendi uma coisa que não me move mais surpresa. 
O Primeiro exemplo vem das lágrimas vertidas por quem governa se desculpando sempre que não realizou isto ou não fez aquilo por falta de condições de recursos para as devidas promessas de campanha. 
O outro vem de um choro de cortar coração de quem governou ou pretende governar, deixando passar a oportunidade de fazer o que podia e o povo esperava que fizesse. 
Cada um a seu modo alimenta desculpas, que não está podendo fazer isto ou aquilo por se encontrar, sem poder para efetivar as realizações que quem está governando não faz. 
Vivem todos trabalhando em cima de demandas reprimidas: apontando sempre o erro alheio e esquecendo do que cada um comete antes ou durante o exercício do mandato.
Esta Salve Rainha Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa é uma oração que está desacreditada pela a população. 
Não adianta o clamor do rogatório, clamando e bradando penitência popular que o eleitor já sabe quem é quem, não aceitando mais este tipo de ação enganadora. 
Todos nós sabemos que promessas eleitoreiras é uma safra farta neste período de campanha e se iludirá quem quiser
A nação, os estado e os municípios possuem realidades semelhantes. 
Teremos sim, que fazer um enorme sacrifício para conseguirmos fazer uma razoável escolha para governar nossos destinos. 
Essa opinião que parte de forma individualizada pela minha consciência cívica, deve ganhar contornos coletivos para não cairmos na tentação de escolher: um mal governador, dois péssimos senadores,  8 ruins deputados federais e mais 24 parlamentares estaduais. 
Todavia, devemos fazer nossas escolhas. 
O voto em branco ou nulo, não se justifica num processo democraticamente livre para se fazer as opções que desejamos - mesmo com dificuldades devemos sim de forma soberana e livre eleger nossos representantes.
Como tenho uma noção avançada deste processo de definição, no silêncio da minha consciência, vou fazer minha escolha, sem cometer injustiça com as opções que acredito ser um mal menor para este amado torrão e que mereça pessoalmente minha atenção.

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