A FORÇA DA UNIÃO DE UMA CATEGORIA DESAFIA O MONOCRATISMO DA LEI

Policiais civis unidos reagiram a decisão monocrática da lei determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça Cláudio Santos: que na pretensão de ganhar visibilidade perante a sociedade para se candidatar a governador, autorizou multa de 100 mil reais diários as associações de defesa proteção e amparo dos policiais que por motivos de atraso de seus salários em dois meses novembro e dezembro, falta do cumprimento do 13º salário e inadequação de condições de trabalho estão sem fazer o patrulhamento de praxe. 
Estes ainda foram ameaçados de prisão como se tivessem vivendo um estado de escravidão obrigados a trabalhar sem receberem seus proventos. 
Nesta manhã de quarta feira mais de uma centena de policiais se postaram diante do quartel de policia da capital, todos com os pulsos algemados, simbolizando uma eventual prisão por conta de estarem lutando por garantias de seus direitos e estímulo psicológico para voltarem as suas atividades na área de policiamento e segurança nas ruas. 

O exemplo dado pela categoria para quem tem consciência coletiva, não se constitui em desobidiência ao ordenamento jurídico vigente. Todavia é uma demonstração civica de plenitude cidadã de quem tem responsabilidade com sua própria vida e estabilidade social com a família. Que condições  psicológicas de prestar um trabalho de excelência á sociedade tem uma pessoa que está vendo faltar alimentação na sua mesa para sustento da família? 

Que serenidade de abordagem tem um agente policial, seja da civil ou da polícia militar, sabendo que a escola dos filhos está em atraso, sem dinheiro para o transporte público, com mensalidades do plano de saúde em situação de corte e outras necesidades básicas da sua sobrevivência comum, dependendo de favores de amigos e familiares? 

Como bem se dizia antigamente - a culpa é do governo!