Imagem: reprodução/G1
A maioria dos deputados federais do Rio Grande do Norte votou para sustar a ação por calúnia e injúria movida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL/GO).
Votaram contra os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides e o deputado do centrão Benes Leocádio (UB). Já apoiaram a medida os bolsonaristas General Girão (PL), Carla Dickson (UB) e Sargento Gonçalves (PL), além dos membros do centrão Robinson Faria e João Maia, ambos do PP.
Gayer fez uma acusação falsa de que Vanderlan e o também senador goiano Jorge Kajuru (PSB) teria recebido dinheiro para votar pela reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD/MG) para presidente do Senado em 2023.
A acusação sem provas rendeu uma queixa-crime que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No vídeo usado como prova, Gayer rebaixa a política ao esgoto com palavras de baixo calão: “Nunca se viu esse sistema tão podre fazendo campanha pra um candidato à presidência do Senado e, como consequência, o Pacheco à frente do Senado, continuará a arregaçar o cu dessa Casa para que o STF continue a penetrar com a piroca ditatorial. Desculpe as palavras, mas essa é a verdade e é a melhor descrição do que tá acontecendo”.
Os cinco deputados do Rio Grande do Norte escolheram apoiar a baixaria na política. O mais curioso é que dois deles (Carla e Gonçalves) são evangélicos e um deles se posta como moralista empedernido (Girão).
Gayer tem um currículo pesado. Cometeu um duplo homicídio dirigindo bêbado, deixando uma terceira vítima paraplégica; já foi condenado por assédio; é investigado por desvios de cotas, falsificação e peculato; foi denunciado ao STF por racismo.
Fonte:Blog Bruno Barreto

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