Em meio as pedras antigas que testemunham milênios de histórias, onde cada sopro de vento parece murmurar segredos do passado, ergue-se uma das entradas mais emblemáticas da Cidade Velha de Jerusalém: a majestosa Porta de Damasco.
Nesta margem, a Porta de Damasco revela toda a sua importância de beleza atemporal. Suas muralhas, construídas em sólidas pedras claras, parecem descrever silenciosamente as inúmeras jornadas de peregrinos, marcadores e viajantes que cruzaram seus arcos ao longo dos séculos. O portal, robusto e imponente, é coroado por ameias que se erguem como sentinelas eternas sob o céu cinzento.
Atrás da muralha, desdobra-se um mar de telhas de pedra dourada e cúpulas ancestrais, com a Torre do Redentor apontando para o céu, como se unisse a terra ao céu. A Cidade antiga respira história em cada janela, em cada varanda, em cada pedra. A atmosfera, envolta por uma luz suave e nostálgica, parece suspensa entre o passado e o presente, oferecendo uma visão rara de um lugar onde o tempo não ousou apagar suas memórias.
Cada detalhe dessa cena parece convidar o olhar a mergulhar em séculos de fé, cultura e esperança. A Porta de Damasco não é apenas uma passagem física; ela é um símbolo vivo da alma de Jerusalém, guardando ecos de civilizações, sonhos e orações.
Contemplar essa imagem é como abrir um livro antigo onde cada página guarda um mistério a ser desvendado. Jerusalém, com sua eterna Porta de Damasco, nos lembra que existem lugares no mundo onde cada pedra é um testemunho de persistência da humanidade em buscar a luz, mesmo em meio aos séculos de sombras e glórias.
MIGUEL GUEL
CHICO TORQUATO
Nenhum comentário:
Postar um comentário