O senador Rogério Marinho quer ser candidato a governador do Rio Grande do Norte. E será em 2026. Tem um partido, o PL, para chamar de seu, e tem liderança política.
Falta carisma, mas sobra competência para construir um projeto eleitoral capaz de disputar o cargo máximo do Estado.
Em 2022, ele desbancou o favoritismo do ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD), a partir de uma costura que envolveu uma carrada de prefeitos que votaram na governadora Fátima Bezerra (PT), além de um time de deputados estaduais matriculadas em outras siglas e que estavam em outros palanques.
Marinho não diz com todas as letras que disputará o governo, mas também não consegue disfarçar. A sua provável candidatura está inserida no projeto nacional do PL, que é construir o palanque presidencial do bolsonarismo no estado.
Outra razão é um apelo sentimental muito forte: o senador sonha realizar um desejo que o seu avô Djalma Aranha Marinho não conseguiu: ser governador do RN.
Djalma foi deputado estadual de 1935 a 1951 e deputado federal entre 1955 a 1981. Em 1960, Djalma Marinho disputou o governo do RN pela UDN, contra Aluízio Alves, candidato do PSD, e foi superado por 121.076 votos (55,22%) e 98.195 (44,78%).
defato.com
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