Gosto muito de conhecer lugares onde viveram grandes escritores. Emocionou-me muito, por exemplo, conhecer, a casa de Ernest Hemingway em Cuba, que fica a 25 quilômetros de Havana. Local muito agradável, com gosto de campo e sensação de maresia vindo do mar.
A casa fica no alto de uma colina, com muitas lembranças do grande escritor, inclusive de suas caçadas em safáris africanos e fotos de suas netas, Margaux e Mariel.
Essa casa de Cuba, Hemingway comprou com o dinheiro ganho com o livro "Por quem os sinos dobram" (sobre a guerra civil espanhola), sobre o qual se baseou um famoso filme, com Gary Cooper e Ingrid Bergan.
Os cubanos detestam os Estados Unidos, mas adoram a memória de Hemingway, cuja obra ganhadora do Nobel da Literatura " O velho e o mar," foi escrita em Cuba.
Ernest Hemingway adorava a Cidade de Havana, vizinha de sua propriedade, mas a Cuba que conheceu melhor foi a da ditadura que se sucederam até a Revolução Cubana, especialmente o último, Fulgêncio Batista, que Presidiu o país de 1952 a 1959.
O mestre teve simpatia por Fidel Castro e seus companheiros. Acreditou nas perspectivas idealistas que se abriram para o país que amava, mas não chegou a conviver com o novo regime, pois suicidou-se nos Estados Unidos em 1961, quando Cuba era dominada por Castro havia menos de dois anos.
Há fotos suas com o líder cubano, cartas e declarações nas quais deseja boa sorte a Revolução Cubana, mas nada muito explícito além disso.
Dedico esse trabalho ao meu dileto amigo, Professor Carlos Augusto - ex-presidente do PT de Carnaubais-RN.
Piaui-folha
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