domingo, junho 13

OPINIÃO - ELEIÇÃO SUPLEMENTAR UM DILEMA GERADOR DE GRAVES PROBLEMAS SOCIAIS

 


Nossa redação fulcrado no exemplo de fatos recorrentes em nosso municipio, desde a incidência da primeira eleição suplementar ocorrida no municipio, nos remete a comentar alguns aspectos que alteraram sensivelmente nosso percurso de desenvolvimento, ocasionando sérios atrasos em função da descontinuidade da gestão que as urnas delegaram poderes de execução.

Com a perda do mandato de Luizinho Cavalcante e a consequente investidura do cargo do sucessor temporário e a sua consolidação advinda de processo de escolha popular do nome de Júnior Benevides para governar Carnaubais - tudo passou a ser feito por uma ótica diferente das metas e objetivos iniciais de governo.

A realidade de transformação que levou a uma eleição suplementar, foi tão drástica, que provocou o rompimento do sistema aliado, ficando Benevides e Cavalcantes, numa mão dupla de ação, cada um tentando destruir o outro.

As consequências todos sabem como se efetivou.

Uma rotatividade de poder chegando as mãos da oposição com o sistema liderado por Dinarte Diniz e Dr. Thiago reassumindo o comando da prefeitura.

Foi um outro ciclo de governo que se implantou com enormes dificuldades por contingência das avarias que foram transmitidas pelas gestões antecessoras. 

Demorou bastante com onerações de gastos exorbitantes na esfera judicial para que a gestão municipal, encontrasse o equilíbrio das finanças, libertando Carnaubais de inúmeras pendências de ordem institucional, junto aos ministérios com às inadimplências existentes.

Surge o novo fato e diante dos desencontro das lideranças de Dinarte Diniz e Dr. Thiago, cortando o cordão umbilical da sua aliança, uma nova ordem gestora ocorreu com a vitória de Marineide Diniz.

Como não se faz omeletes sem quebra de ovos - o dilema de uma eleição suplementar começa a invadir as mentes dos que estão dentro e fora do poder.

Vamos direto ao assunto: Marineide Diniz precisou exatamente de 100 dias para o reordenamento da máquina financeira e desta forma costurar seu planejamento de governo para os 4 anos de gestão que o mandato eletivo permite.

Eis que por evidência das ações e procedimentos de campanha, a turma derrotada judicializou o pleito vitorioso por Marineide Diniz, estando em volta de uma grande queda de braço com as batalhas jurídicas em tramitação.

Tudo seria comprensivel e de fácil solução: se neste vendaval das intempestivas ações que se processam o nosso desenvolvimento e progresso, não fosse mais uma vez interditado o seu crescimento.

O governo com seu natural direito de defesa, efetiva gastos extraordinários com bancas advocatícias para permanecer, tendo o privilégio legitimo da soberania do voto popular, que lhe garanta a  constitucionalidade de exercício.

A oposição movido pela ambição de querer a retomada do poder perdido nas urnas, apela com toda veemência de esforços, tentando atrapalhar as com sua avidez de poder - as futuras conquistas que o governo, tende a desenvolver no campo social e administrativo. 

Moral da história - O municipio vai entrando cada vez mais num calabouço de imprevisíveis acontecimentos, que pode dá lucro para alguns setores isoladamente, mas dará grande prejuízos do campo coletivo. 

As   idas e voltas, as entradas e saídas de cada facção no comando da prefeitura, são exemplos negativos do senta e levanta da função gestora.

Na nossa humilde ótica  - Uma eleição suplementar, não virá corrigir danos públicos ao nosso erário,vai simplesmente aumentar as dificuldades e promover mais atraso social e econômico à nossa municipalidade.

Enquanto governo e oposição se escabelam, pensando apenas no seu bem estar, querendo se firmarem como protagonistas do poder, a população fica a mercê das decisões, pagando a conta feita, pelos gananciosos  que desejam controlar a botija destinada a prefeitura.

Vamos aguardar os futuros desdobramentos para sabermos se vamos continuar, dando dois passos atrás para se dá um passo a frente!



Nenhum comentário:

Postar um comentário