
Se o próximo ano for tão ruim para Rogério Marinho quanto foi 2025, ele estará seriamente ferrado caso insista em disputar o Governo do Estado. O senador e pré-candidato encerrou o ano liderando, de forma isolada, o índice de rejeição em todas as pesquisas eleitorais sobre a sucessão estadual.
Os números não oscilam, não caem e nem dão sinal de alívio. Pelo contrário: a rejeição elevada se mantém consistente entre os eleitores, tornando-se o maior obstáculo do seu projeto político para 2026. Em eleições majoritárias, esse é um dado cruel, porque rejeição não se administra, não se negocia e raramente se reverte em curto prazo.
A história eleitoral é clara: quem entra na disputa com alta rejeição entra derrotado. Diferente da baixa intenção de voto, que pode crescer com campanha, alianças e exposição, a rejeição funciona como um muro. Ela impede crescimento, afasta apoios e contamina palanques.
No cenário atual, Rogério Marinho enfrenta exatamente esse problema. Pode ter estrutura, discurso e tempo de mídia, mas carrega um peso que derruba qualquer candidatura competitiva. Se 2026 repetir o roteiro de 2025, a rejeição tende a ser o fator decisivo para sepultar suas chances antes mesmo da largada oficial.
Fonte : Blog Robson Pires
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