sexta-feira, dezembro 19

REVELANDO O NATAL

                   

                    O livro que leio é o meu cais. Espero um batel de leitura que me leve por um mar revolto, enquanto imagino imagino por onde vai minha imaginação. Os personagens usam canoa, o oceano é o caminho do autor em seu roteiro estranho.

                    Tudo ali está idealizado, nada é real, mas  o leitor introjeta em si o raciocínio do autor e viaja com velas içadas.

                       Ler é praticamente isso, ler é desgarrar-se da realidade e viver a memória do tempo, seja ela falsa ou não. Eu espero adivinhar o final da história seja ela agradável ou martirizante. Afinal o leitor é o dono do livro. Quantos livros adormecem nas bibliotecas, quantos livros foram queimados durante a II Guerra, quantas  ideias deixaram de virar livrs, quantos livros que estavam prontos para serem editados e foram abordados! Seguro o livro que leio, e o aperto contra o  meu peito.

                    Talvez quem sabe, sua história saia dele,  suba as nuvens, se transforme em neve, e caia por essas bandas revelando o Natal.

FACEBOOK

CHICO TORQUATO

Nenhum comentário:

Postar um comentário