quarta-feira, fevereiro 8

 

Poder sem Pudor

A baioneta e a Ave Maria

Nos idos de 1950, o então tenente José Wadih Cury fazia a ronda noturna na Escola de Paraquedistas, localizada na Vila Militar, no Rio. Eram 2h da manhã e ele notou o comportamento estranho de um soldado. Resolveu então se aproximar e viu que ele dormia um sono profundo, apoiando o queixo no fuzil. De repente, o sonolento acordou, mas não passou recibo. Sem abrir o olho, apenas balbuciou: “...Ave Maria, cheia de graça...”. Ao concluir a oração, o soldado esperto abriu o olho e bateu continência: “Por aqui tudo calmo, tenente”.

Cláudio Humberto

Nenhum comentário:

Postar um comentário