Na minha meninice vi muito meu tio Adelfo Pessoa de Lacerda, que viveu sua vida do jeito que quis. Bebia, fazia o que queria, perturbava familiares no seu estado de embriaguez, não torcia caminho para ninguém: arrochava goela de soldado e levava deles baionetadas.
Fui vitima destas turbulências com 7 meses, gerados na barriga de mamãe, por conta de uma desavença de um soldado que que fez sangue em Adelfo.
E seus irmãos Inácio e Rui foram pra rua desafiar a policia.
Mamãe tomou choque nervoso comigo no ventre e não abortou.
Naquele tempo era fácil essa briga, não havia, internet, comunicação rápida para se mobilizar uma companhia ou pelotão.
As delegacias tinha sempre um delegado "a doc" ou no máximo dois soldados, que tinha como armamento um velho mosquetão ou um sabre na mão.
Nesse tempo qualquer homem podia exercitar sua coragem.
Atualmente o buraco é mais embaixo, a policia só tem dificuldade de agir com as facções de crime organizados.
Era duelo pesado, fogo cruzado e tiroteios mortais.
A história é longa e vou encurtar o caminho.
Conto depois a sequência e o final.
Vamos ao que interessa - em Carnaubais existe uma qualidade de politico, que só mostra grandeza e eficiência com a prefeitura na mão.
Pra fazer uma coisa, faz de uma ação nanica, uma propaganda maior do que a Coca Cola faz dos seus produtos.
Entenda que for inteligente como meu tio Adelfo era.
O mundo tem quatro V - vai e vêm e vira e volta, assim vociferava aos gritos quando bebia.
Dele tenho muitas à contar, mas, essa me satisfaz.
E anda me faz acrescentar seu raciocínio no tempo que Carnaubais cresceu e se desenvolveu de Vila para Cidade.
Na minha concepção posso afirmar em relação à Carnaubais que são 7 seis Vez (V)
Além dos falados por ele - existe somados a primeira fase, a termologia: Viu Velhacos Velhos!
Quem mais conta o que fez por Carnaubais, esquece que foi o que mais deixou de fazer.
O cara exercer nove anos de mandato e ainda fica se laureando que fez - é pra ter uma resposta desta.
Quem teve mais tempo governando, por mais que tenha feito na relatividade dos fatos foi o que menos fez e mais resultado tirou.
O contingente de servidores era menor, os salários bem mais baixos, inflações muito mais reduzida, enfim a moeda de antes, tem a mesma similitude de agora.
Cem mil daquele tempo corresponde a 1 milhão de hoje.
Para melhor compreensão do texto estes dois carros mostram as diferentes etapas que a evolução, tem suas diferentes características.
O carro de cima da marca Ford era de outro perfil de linhas de montagem e sua produção continua se renovando.
O carro abaixo era o perfil da modernidade, sua produção saiu de linha, competia com a Aero Willis.
Me lembro de quem comprou uma para ir para Faculdade: quando um prefeito da época, cortou o ônibus da estudantada noturna ir pra o Assu.
Então, nossa geração de estudantes e da qual fiz parte, a gente revoltado dizia assim - Fulano nem Ford, nem sai de Sinca.
Trocado em miúdos na linguagem popular: nem fode, nem sai de cima.
Assim são os que fazem escola, apenas atrapalhando quem quer e pode fazer!
Querem saber mais ou ver se minha memória é curta, me provoquem!
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