Não existe essa coisa de meia pedra meio tijolo, uma candidatura seja de quem for precisa ter planos e objetivos definidos em sintonia com o conjunto de luta e compromissos dos demais aliados.
Fábio Dantas ao se apresentar ou ser lançado intempestivamente candidato contra o PT no Estado querendo derrotar Fátima Bezerra e no plano federal ser um apoiador de Lula como assim assumiu o seu partido Solidariedade, é um contra-senso que entra na contra mão da disputa do eleitorado de oposição.
Oposição que se divide, ficando agindo em cima do muro ou se revelando pela metade é uma incoerência que só faz perder credibilidade perante a sociedade.
Fábio Dantas sem declarar apoio ao presidente Bolsonaro , não vai a lugar nenhum, fica no meio do caminho tipo uma candidatura papangu.
Até o seu principal patrocinador o ex-ministro Rogério Marinho, sentindo esta falta de firmeza vai traçando outros planos na tentativa de salvar o seu nome e desta forma se distanciando de Fábio Dantas, fazendo visitas solo, antes que sepulte também sua candidatura.
Um candidato que apoie declaradamente Bolsonaro pode não ter vantagem sobre Lula no seu estado, porém, querer ser oposição sem votar nele saindo da capital, não passa da ponte de igapó.
Não se pode negar o prestigio de Lula nos estados nordestinos, mas, o assistencialismo dos programas sociais sob o controle e distribuição do presidente Bolsonaro, é um marco positivo agregador de votos das camadas favorecidas neste sistema em todo lugar.
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