POETA MORA DO ASSÚ
I
Bêbado não erra o caminho
Da casa que tem cachaça
Em noite escura sozinho
Com chuva vento e trovão
Sem ter do tempo noção
Bêbado não erra o caminho
Pedra , lama, toco, espinho
A ele não embaraça
Bêbado não erra a estrada
Nem que de cego se faça
Para fazer palhaçada
Da casa que tem cachaça
II
O homem que é casado
Com uma mulher ciumenta
Com a boca fedorenta
E o cabelo arrepiado
Dessa do bucho quebrado
Não há quem possa aguentar
O jeito é se virar
Deixar a coruja em casa
Quem é casado não casa
Mais tem direito de amar
III
Tiro o chapéu para Nilson
Tiro para Ana Maria
Tiro também para Iza
Todos filhos de Zé Dias
Eu falo com emoção
Zé Dias foi meu patrão
Lembro dele todo dia
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