sexta-feira, junho 1

Saiba quem é Ivan Monteiro, o novo presidente da Petrobras

Monteiro conta com a simpatia do mercado, pois considera que ele fez um bom trabalho de recuperação financeira da companhia

Ivan de Souza Monteiro, diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores da Petrobras
Monteiro foi levado para a estatal por Aldemir Bendine, com quem trabalhou no Banco do Brasil (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Considerado uma espécie de braço direito de Pedro Parente na Petrobras, Ivan Monteiro ocupava o cargo de diretor financeiro. Ele chegou à presidência da petrolífera após Parente pedir demissão do cargo nesta sexta-feira. Seu nome foi aprovado pelo conselho de administração da estatal e referendado pelo presidente Michel Temer.
Monteiro chegou à Petrobras antes de Parente. Ele foi levado para a estatal por Aldemir Bendine, com quem trabalhou no Banco do Brasil. Os dois entraram na Petrobras após a saída de Graça Foster da estatal. Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Bendine foi preso em julho de 2017 por suspeita de receber 3 milhões de reais da Odebrecht. 
Parente assumiu a presidência da Petrobras e manteve Monteiro na estatal. Monteiro conta com a simpatia do mercado, pois considera que ele fez um bom trabalho de recuperação da companhia. Ele foi responsável, entre outras coisas, por renegociar as dívidas da companhia,
Para o professor da Fundação Getulio Vargas Roberto Castello Branco, Monteiro é um bom nome para ocupar o cargo. “Ele é um profissional dedicado. Muito melhor ele do que um afilhado político.”
José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), avalia que a escolha de Monteiro significa ‘mais do mesmo’. “Se ele continuar a política do Pedro Parente, será mais do mesmo. E isso não resolve.”
Para Rafael Prado, diretor da Federação Nacional Petroleiros (FNP), também critica a continuidade da política de preços de Parente. “A sociedade já deixou claro que não aceita mais isso e a crise vai continuar caso o governo insista em manter essa política de preços.”
Fonte - VEJA

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