O cenário político estadual apresenta um quadro indefinido de postulações em todos os segmentos d vida partidária estadual, nada está definitivamente esclarecido nas diversas postulações do momento , tanto na chapa majorítária, quanta na proporcional.
O clima de especulações tem opções para todos os gostos e nada ainda conclusivo.
Ultimamente o caldeirão que tem apresentado o maior efervescência vem da chapa de Carlos Eduardo Alves, existe sinais de mudanças e novas acomodações: com a retirada do senador Zé Agripino da disputa da senatória, abrindo vaga para a chegada de António Jácome do Podemos, mexendo nas peças do tabuleiro do jogo de xadrez caminhando para um cheque mate.
José Agripino vendo a dificuldade da chapa cede aos anseios de outros segmentos, abrindo uma janela para que outros partidos se aliem.
O senador sendo um cobra criado nos arrabaldes da politica estadual e nacional, precisando de foro privilegiado para se manter imune em determinadas investidas judiciais, aceita ser deputado federal, ocupado as bases do filho Felipe Maia que pretende cuidar da sua vida privada a frente de sua empresa.
Nada disso acontece por acaso, Zé Agripino astuto como é, deve indicar o seu herdeiro para 1º suplente de Garibaldi, dando tempo ao filho de cuidar das duas coisas e não ser diretamente votado, deixando um plano de leveza maior na chapa de Carlos Eduardo que irá em busca de um vice governador em outras siglas partidárias.
Acreditamos que Antônio Jácome embarcou neste vácuo e será o outro nome em parceria com Garibaldi para a senatória.
Como ninguém faz omelete sem quebra de ovos: seus cargos e indicações do filho deputado Jacó Jácome foram literalmente exonerados pelo governador, inclusive ameaçando parlamentar de não ter a legenda do PSD para sua reeleição. Como tudo se acomoda neste arcabouço familiar, Antônio Jácome deve alçar em substituição a vaga do seu herdeiro sua nora, esposa do deputado para conquista do mandato ocupado por Jacó.
Nos outros partidos todos tem barreiras a vencer; PT, PSDB, PSB e outros, internamente enfrentam grandes rebuliços.
Todos ficam fazendo projeções diárias de como deverão se compor até chegar a data das convenções.
Como a politica é arte de conversar, muita água ainda vai rolar debaixo desta ponte.
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