quinta-feira, setembro 4

“O RN precisa de um governador que seja respeitado”

O ex-senador e ex-governador Geraldo Melo, presidente de honra do PMDB afirma que o deputado Henrique Eduardo Alves é o mais preparado dentre todos os candidatos a governador do Rio Grande do Norte. “Na hora em que forem ser decididas as prioridades nacionais, nós precisaremos ter um governador que seja capaz de empurrar as portas fechadas de Brasília”, afirma o ex-governante, acrescentando que o deputado tem maturidade e conhecimento da realidade local e nacional e está inteirado e afinado com as mudanças.
DivulgaçãoGeraldo Melo, ex-governador do Rio Grande do NorteGeraldo Melo, ex-governador do Rio Grande do Norte

Geraldo disse ainda que a atitude de Henrique contra o radicalismo só consagra o processo de ruptura iniciado há quase 30 anos. “Precisamos construir uma nova realidade, um futuro diferente para o Rio Grande do Norte”, conclama.
Geraldo Melo dirigiu uma mensagem aos indecisos e descrentes com o processo político: “O Rio Grande do Norte precisa que se decida, que você faça a melhor opção, como eu fiz. E eu escolhi Henrique Eduardo Alves”, completa.
Por que o apoio a Henrique Alves para governador?
Além de ser o mais preparado de todos, ele tem atributos que são inegáveis. Nós estamos precisando agora de um governador que tenha peso para que o Estado pese mais do que pesa hoje. Na hora em que forem ser decididas as prioridades nacionais, nós precisaremos ter um governador que seja capaz de empurrar as portas fechadas de Brasília e chegar aos gabinetes nos níveis de decisão e que tenha capacidade de discutir no mesmo nível, no mesmo tom com as pessoas que estarão decidindo as prioridades nacionais. Para incluir o Rio Grande do Norte nelas, porque esse é que vai ser o processo que vai fazer o Rio Grande do Norte participar das decisões importantes do País. Dizer aqui que nós aqui vamos decidir as prioridades nacionais é estar enganando a população. O Rio Grande do Norte nem tem recursos para financiar, custear as prioridades próprias e nem peso para definir aqui quais são as prioridades nacionais que vão ser aplicadas. Quem vai ter peso é o governador que tenha experiência, que conheça os caminhos e que possa bater nas portas fechadas. E essa pessoa é Henrique, não há dúvidas. Quem está aí com a condição de fazer isso é Henrique Alves.
Por quê?
Porque Henrique é a pessoa que está hoje com conhecimento, experiência, maturidade e com conhecimento da realidade local, aliado ao conhecimento da realidade nacional. Henrique tem todos os atributos para fazer um grande governo. Até mesmo o fato – que já ouvi se falar – de que Henrique não é mais um homem jovem pesa em favor dele. O que importa saber não é a idade que está na carteira de identidade da pessoa, mas qual é a idade do pensamento, da cabeça, das ideias, que tipo de ideia. E Henrique é uma pessoa que está inteirado e afinado com as mudanças do mundo, que é muito diferente do mundo de 30, 40 anos atrás. E Henrique é alguém que sabe que o mundo mudou.
O senhor que já foi governante. Como vê ou analisa a afirmação do candidato do PMDB de que o radicalismo contribui para o atraso do Rio Grande do Norte?
Eu fico muito feliz por ouvir isso, porque o meu governo, a começar pela minha campanha de governador, foi a primeira ruptura com o processo de radicalismo que dominava a política do Estado. Na verdade, naquele tempo o conceito de que a política deveria ser radicalizada era tão arraigado que eu fui muito criticado exatamente por ter tomado algumas medidas que rompiam o radicalismo, por ter levado para dentro do Palácio (Potengi) - sede do Governo até 1996 - vozes que antes falavam em outras trincheiras. Na época, a minha atitude atraiu muitas críticas, mas eu vejo que foi o início de uma ruptura que se consagra agora na posição do futuro governador do Rio Grande do Norte, que levará para o governo esse sentimento: o de que no precisa se construir no estado uma nova realidade sem precisar romper com o nosso passado. 
É possível a convivência dos contrários sem se abrir mão de suas bandeiras?
Sem dúvida nenhuma. Eu acho que o processo de convivência de todas as divergências e diferenças. Não pode haver unanimidade numa democracia. É preciso que a gente se sente e seja capaz de ouvir o que o outro quer dizer. Isso não que dizer que a opinião dele vai prevalecer, mas pode ser que enriqueça a minha, que me traga uma correção de rumos, que retifique ou retoque as coisas que estou pensando e isso é assim em todo o mundo civilizado. Nós não temos porque continuar achando que não podemos nos civilizar, que não podemos ser como o mundo civilizado é. Nós não só podemos como precisamos ser. Precisamos fazer da democracia um governo que seja a vontade da maioria, que respeite as manifestações da minoria dentro da lei e que seja um ambiente no qual os contrários possam conviver e trocar ideias.
Uma palavra aos indecisos ou descrentes com o processo político.
Eu não consigo entender uma posição assim. O povo critica tanto os políticos por motivos que são, em sua maioria, muito sólidos e procedentes. Mas um dos motivos é a indecisão, é não tomar decisões, não agir, não fazer o que deve ser feito. Será que alguém acha que o Rio Grande do Norte poderia viver sem governo, que não precisa de um governador? Nós precisamos. Por que você que está descrente não quer dizer quem deve ser governador? A sua obrigação neste momento é de agir como cidadão. O seu estado precisa que se decida e você precisa decidir. As opções são essas e escolha a melhor opção, como eu fiz. Eu escolhi Henrique. Estou escolhendo o melhor candidato a governador que nós temos que é Henrique Eduardo Alves. 

Fonte: Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário