terça-feira, janeiro 3

Papo Cabeça

Chegou o ano novo, sua pauta principal são as eleições municipais, sua viabilidade gera mais expectativa do que Carnaval, Semana Santa, Periodo Junino e outros com importância, mas sem tanta prioridade na contextualização cotidiana.

Neste ano vai aparecer muito salvador da Pátria, gente com discurso afiado, propostas elaboradas na ponta da língua, candidatos sérios, honestos, competentes, fiscalizadores, responsáveis, todos distribuindo simpatias, bugigangas eleitorais, aptos a desbancar qualquer governante.

Neste ano desde os de cima aos de baixo, o povão é sempre o alvo, todo mundo cheira bem, tem prestigio e valor.
O desencanto vem sempre a cavalo, o individuo quando chega ao poder a sede de desforra é maior do que os compromissos assumidos.

Inicia geralmente o governo falando numa tal de arrumação de casa, tem deles que pede 100 dias, outros levam o ano inteiro, sem falar dos que entram e saem do poder sem nada ter ajeitado, salve-se alguma coisa individualizada, do seu patrimônio, do seu bem estar social e familiar.

 Pra isso o blog dá um alerta, cuidado pra não trocarem seis por meia dúzia, pra não comprarem gato por lebre ou tirar um individuo que alguns não gostam pra colocar no lugar outro pior, aumentando o prejuizo e a decpeção de ter feito besteira maior.

A mudança feita por principios basilares de uma efetiva substituição de valores é sempre salutar que ocorra.
Todavia não podemos nos equivocar pra atender caprichos personalizados, revestidos de revanchismo, vingança proposital, interesses localizados e frustação antecipada por não construir critérios de cofiabilidade coletiva.

 Nossa Carnaubais bem que merece ser melhor, mas não podemos nos descuidar, devemos evitar de repetir erros ou se aventurar a transferir poderes pra gente com perfil duvidoso.

Mudar é preciso, quando se faz uma transformação  substancialmente definida em progresso e desenvolvimento coletivo.
Fora disso é apenas arrumadinho pra favorecimento de grupos isolados, agindo errado, vamos condenar a maioria a saldar a conta da panelinha privilegiada. 

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