A imagem da "metrópole" de araque esconde uma Auschwitz real (Foto Carlos Costa)
Lamentavelmente, a “Metrópole do Futuro” – Mossoró – tem uma saúde digna de Auschwitz. Virou campo de concentração.
Novas vítimas são as grávidas, como noticiamos em postagens mais abaixo. As buchudinhas da elite e, dos que podem, têm os filhos “mossoroenses” em Natal ou Fortaleza.
A ralé, sem jeito, tenta se salvar em Mossoró. Um apartheid abjeto e desumano.
Nesse ambiente de moralidade rarefeita e humanismo disperso, impressiona o silêncio da CDL, Sindivarejo, Acim, Maçonaria, Rotary, clube de mães, Lions, conselhos comunitários e OAB diante da carnificina. A imprensa, em boa parte, também oferta sua parcela de contribuição.
Preferem as confraternizações fartas, a churrascada, o festim de final de ano e a solidariedade cosmética em vez do ato concreto, da manifestação contundente, da mobilização sincronizada e cívica contra essa pouca vergonha.
Como diz a letra de um funk que fez muito sucesso há poucos anos, “Tá dominado, tá tudo dominado!”
A “Terra da Liberdade” perde esse epíteto caricato e fantasioso para adotar, com mérito, o de “Terra do Cinismo”.
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