Prefeito de Vila Flor, Grinaldo Joaquim de Souza consegue reverter a prisão em pena restrititiva de direitos
Todos as nove pessoas presas em virtude da "Operação Mensalão da Vila", do Ministério Público Estadual, ganharam o direito de liberdade na tarde de ontem. O prefeito, seis vereadores, um secretário e um ex-secretário do município de Vila Flor, a cerca de 80 quilômetros da capital, foram libertados após decisão do desembargador Dilermando Mota, do Tribunal de Justiça do Estado. Eles estavam presos desde a segunda-feira passada, quando foram surpreendido por denúncias de um suposto esquema de corrupção na cidade. De todos, apenas um teve a prisão revogada: o vereador Ailton Passos de Medeiros. O restante viu a prisão ser convertida em pena restritiva de direitos.
Isso significa dizer que apenas Ailton poderá retomar imediatamente o cargo de vereador em Vila Flor. O restante permanece afastado dos cargos conquistados. Para o advogado Hugo Holanda, representante judicial de Ailton Passos, o Ministério Público não provou o envolvimento do seu cliente com o suposto esquema de corrupção. "O Ailton não aparece em nenhuma gravação, sequer é citado. Mas foi preso por ser dono do único posto de combustível da cidade", esclareceu.
Para a advogada Verônica Rodrigues, que representa o restante dos envolvidos que estavam presos, a decisão do desembargador já era esperada.
Na quinta-feira passada, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia à Justiça contra 11 pessoas supostamente envolvidas com os crimes de corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha em Vila Flor.
Dentre os acusados estão o prefeito Grinaldo Joaquim de Souza; Antônio Ivanaldo de Oliveira, irmão de Grinaldo; João Felipe de Oliveira Neto, secretário municipal de Obras de Vila Flor e os vereadores Pedro Francisco da Silva, Irinaldo da Silva, Ronildo Luiz da Silva, Sandro Márcio da Silva, Hilton Felipe de Oliveira, Ailton Passos de Medeiros, Vidalmir Santos Brito e Magno Douglas Pontes de Oliveira.
De acordo com a denúncia oferecida à Justiça na quinta-feira passada, o vereador Floriano Felinto retornaria aos quadros do município na função de professor, caso aceitasse a oferta de renunciar ao cargo de vereador para que o irmão de Grinaldo pudesse assumir o cargo. Além disso, receberia cerca de R$ 3 mil mensais em salários como secretário de Meio Ambiente e professor.
O Ministério Público identificou, ainda, que os vereadores já haviam iniciado as negociações em relação ao financiamento da campanha eleitoral de 2012, além de ter confirmado a compra de votos em troca de botijões de gás. Baseado nas provas colhidas através dos documentos apreendidos durante a Operação Mensalão da Vila, o procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, solicitou à Justiça o afastamento da função pública do prefeito, dos vereadores e do secretário municipal de obras.
Isso significa dizer que apenas Ailton poderá retomar imediatamente o cargo de vereador em Vila Flor. O restante permanece afastado dos cargos conquistados. Para o advogado Hugo Holanda, representante judicial de Ailton Passos, o Ministério Público não provou o envolvimento do seu cliente com o suposto esquema de corrupção. "O Ailton não aparece em nenhuma gravação, sequer é citado. Mas foi preso por ser dono do único posto de combustível da cidade", esclareceu.
Para a advogada Verônica Rodrigues, que representa o restante dos envolvidos que estavam presos, a decisão do desembargador já era esperada.
Na quinta-feira passada, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia à Justiça contra 11 pessoas supostamente envolvidas com os crimes de corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha em Vila Flor.
Dentre os acusados estão o prefeito Grinaldo Joaquim de Souza; Antônio Ivanaldo de Oliveira, irmão de Grinaldo; João Felipe de Oliveira Neto, secretário municipal de Obras de Vila Flor e os vereadores Pedro Francisco da Silva, Irinaldo da Silva, Ronildo Luiz da Silva, Sandro Márcio da Silva, Hilton Felipe de Oliveira, Ailton Passos de Medeiros, Vidalmir Santos Brito e Magno Douglas Pontes de Oliveira.
De acordo com a denúncia oferecida à Justiça na quinta-feira passada, o vereador Floriano Felinto retornaria aos quadros do município na função de professor, caso aceitasse a oferta de renunciar ao cargo de vereador para que o irmão de Grinaldo pudesse assumir o cargo. Além disso, receberia cerca de R$ 3 mil mensais em salários como secretário de Meio Ambiente e professor.
O Ministério Público identificou, ainda, que os vereadores já haviam iniciado as negociações em relação ao financiamento da campanha eleitoral de 2012, além de ter confirmado a compra de votos em troca de botijões de gás. Baseado nas provas colhidas através dos documentos apreendidos durante a Operação Mensalão da Vila, o procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, solicitou à Justiça o afastamento da função pública do prefeito, dos vereadores e do secretário municipal de obras.
Fonte: Tribuna do Norte
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