
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, recusou a ajuda da Polícia Federal (PF) para investigar o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande, litoral paulista, na última segunda-feira (15).
A declaração do gestor foi dada na saída do velório do ex-chefe da Polícia Civil, nesta terça-feira (16), quando também revelou que um dos suspeitos já foi identificado.
“Agradecemos o apoio da Polícia Federal, porém, no momento, todo o aparato do estado [doe São Paulo] é 100% capaz de dar a pronta resposta necessária, tanto que, em pouquíssimas horas, o primeiro indivíduo identificado, qualificado. Nós vamos continuar realizando esse trabalho”, disse Derrite.
Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, classificou o assassinato como “brutal” e ofereceu a ajuda federal para desvendar o caso.
O CRIME
Com 64 anos, Fontes foi baleado em uma emboscada, no momento em que saía da sede da prefeitura de Praia Grande, onde despachou normalmente antes do crime, no início da noite da última segunda-feira (15). Atualmente, ele era secretário de Administração Pública de Praia Grande.
Fontes saiu da prefeitura e foi seguido por bandidos em uma Hilux. Imagens de câmeras de segurança mostram que o secretário estava em alta velocidade, provavelmente fugindo dos bandidos, quando entrou em um cruzamento e foi atingido por um ônibus.
Com o impacto, o carro de Fontes capotou e ficou imprensado. Três bandidos desceram da picape com fuzis e atiram no ex-chefe da Polícia Civil de São Paulo, que reagiu.
ATUAÇÃO CONTRA O PCC
O ex-delegado-geral ficou conhecido pela atuação dele contra o PCC. Em 2006, foi o responsável por indiciar toda a cúpula da organização criminosa, inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola", antes de os bandidos serem isolados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
📸 Fernando Frazão/Agência Brasil
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