
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (9) para repudiar a postura do secretário de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Helton Edi, que compartilhou em suas redes sociais uma postagem de conteúdo ofensivo e desumano contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Azevedo, a manifestação reproduzida pelo secretário revela um “desejo secreto” de que o presidente Bolsonaro fosse submetido a constrangimento sexual caso viesse a ser condenado à prisão.
“É um pensamento sórdido, saído do esgoto do imaginário humano. Uma total falta de decoro e de responsabilidade ética, incompatíveis com o cargo que ele ocupa”, destacou o parlamentar.
Coronel Azevedo criticou a ausência de providências por parte do Governo do Estado e lembrou que, em vez da demissão, Helton Edi chegou a dividir palanque com a governadora Fátima Bezerra durante o desfile cívico de 7 de setembro.
O deputado reforçou que a situação levanta suspeitas sobre a conduta do gestor público dentro do sistema penitenciário estadual:
“Se um secretário é capaz de expor esse tipo de pensamento nas redes sociais, como podemos acreditar que ele assegura dignidade e respeito aos apenados sob sua responsabilidade?”, questionou.
O parlamentar também recordou episódios anteriores envolvendo o secretário, como a denúncia de encontro com um faccionado em Natal e o pedido de afastamento feito pelo Ministério Público em maio de 2025, por descumprimento reiterado de decisões judiciais relacionadas às condições nos presídios.
Para Azevedo, a nota divulgada por Helton Edi após a repercussão agravou ainda mais a situação, pois, em vez de assumir o erro, o secretário utilizou o espaço para atacar novamente Bolsonaro.
“Ele pede desculpas culpando a vítima. Isso demonstra desequilíbrio emocional e ausência de condições de comandar um sistema tão complexo como a administração penitenciária”, afirmou.
O deputado concluiu cobrando a demissão imediata do secretário:
“O Governo do Estado falha em manter Helton Edi no cargo. O correto seria exonerá-lo imediatamente. A sociedade não pode admitir que um gestor público, responsável por milhares de vidas dentro do sistema prisional, manifeste desejos tão vilipendiosos e continue no comando da pasta.”
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