Fátima ganhou duas vezes como candidata de Lula e Cadu será o nome lulista em 2026 (Foto: Ricardo Stuckert)
A direita está eufórica com a possibilidade de retomar o poder no Rio Grande do Norte após sucessivas derrotas nas últimas décadas.
A questão é que há um dado importante: o Rio Grande do Norte é um estado lulista.
O presidente Lula da Silva e o PT venceram todas as eleições presidenciais no Estado neste século.
De 2002 para cá, o candidato de Lula ao Governo do Estado só perdeu em 2010.
Lula apoiou Wilma de Faria no segundo turno em 2002 e foi decisivo para que ela abrisse uma larga vantagem sobre o então governador Fernando Freire. No primeiro turno daquele ano, o candidato do PT foi o saudoso Ruy Pereira, que ficou em quarto lugar.
Quatro anos depois, Wilma foi a candidata de Lula nos dois turnos e garantiu a vitória dela sobre Garibaldi Alves Filho (PMDB), que dizia apoiar Geraldo Alckmin (PSDB) apenas da boca para fora.
Em 2010, a única derrota do candidato de Lula. O governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) perdeu para a oposicionista Rosalba Ciarlini (DEM) no primeiro turno.
Em 2014, o lulismo reiniciou a hegemonia nas disputas pelo Governo do RN. Robinson Faria (PSD) com apoio do PT venceu Henrique Alves (PMDB), que também se dizia candidato de Lula, mas estava completamente alinhado ao campo conservador.
Já em 2018, Fátima Bezerra foi eleita com a maior votação da história para o Governo do RN. Em 2022, ela foi reeleita batendo o próprio recorde e aplicando a maior vantagem já registrada nas disputas pelo comando do estado, com mais de 622 mil votos a mais que o segundo colocado Fábio Dantas (SD).
Em 2026, a direita acha que vai repetir 2010.
Fonte: Blog Bruno Barreto
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