domingo, fevereiro 9

RN teve média de 3 denúncias por dia de casos de violência psicológica contra mulher em 2024


Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

O Rio Grande do Norte teve uma média de 3 denúncias por dia de casos de violência psicológica contra a mulher em 2024, segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. As denúncias de violência psicológica aumentaram 24% no estado em comparação com o ano de 2023, liderando o tipo de violência denunciada no Ligue 180 tanto no estado quanto no Brasil, onde onde houve mais de 100 mil denúncias, segundo revelou o Ministério das Mulheres neste mês de fevereiro.

Ao todo, no RN, 1.239 denúncias de violência psicológica foram registradas em 2024. No ano anterior, esse número foi de 996 casos.

O Ligue 180 é um serviço do Ministério da Mulher que recebe denúncias de violações contra as mulheres no Brasil. Também é possível registrar os casos de violência através do WhatsApp (61) 9610-0180. A central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

O serviço também orienta mulheres em situação de violência, e direciona as vítimas para os serviços especializados da rede de atendimento. Também é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

A delegada Victória Lisboa, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Zona Leste, Oeste e Sul de Natal, acredita que, como o crime de violência psicológica é recente – entrou no Código Penal em 2021 -, um dos motivos do aumento nos registros no último ano é pelo maior conhecimento da população sobre a nova lei.

“O número de casos teria aumentado por diversos fatores. Primeiramente creio que a população está procurando mais o serviço da Polícia Civil, está acreditando mais no serviço da Polícia Civil. E além disso o crime é de 2021. Então, com o tempo a população foi tomando ciência da existência desse crime, dos seus direitos, e aí as mulheres estão procurando também mais a Delegacia da Mulher”, disse.

g1

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