quinta-feira, fevereiro 20

AUGUSTO DOS ANJOS - PATRONO DA CADEIRA NÚMERO 1

 


Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Sapé/PB, 20/04/1884 - Leopoldina/MG, 12/11/1914), Foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira H Gullar, preferem identifica-lo como pré-modernista, pois encontramos características nitidamente expressionistas em seus poemas. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, focando suas críticas ao idealismo egocentrista que se emergia em sua época, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos quanto por criticos literários. É patrono da cadeira número 1 da Academia Paraibana de Letras (APL), que teve como fundador o jurista e ensaísta José Flosculo da Nóbrega e como primeiro ocupante o seu biógrafo Humberto Nóbrega, sendo ocupada atualmente por José Neumane Pinto. Augusto dos Anjos também é patrono da Academia Leopoldina de Letras e Artes. A obra de Augusto dos Anjos pode ser dividida, não com rigor, em três fase, a primeira sendo muito influenciada pelo simbolismo e sem originalidade que marcaria as posteriores. A essa fase pertencem saudades e versos íntimos. A segunda possuí o caráter de sua visão de mundo peculiar. Um exemplo dessa fase é o soneto psicologia de um vencido. A última corresponde a sua produção mais complexa e madura, que inclui o luar. Sua poesia chocou a muitos principalmente aos poetas parnasianos, mas hoje é um dos poetas brasileiros que mais foram reeditados. Sua popularidade se deveu principalmente ao sucesso entre entre as camadas populares brasileiras e a divulgação feita pelos modernistas. Hoje em dia diversas editoras brasileiras publicam edições de Eu e outras poesias. CHICO TORQUATO

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