Tecnicamente perfeita não deixa ficar perguntas sem respostas, torço por seu trinfo e acredito ser a grande revelação surpresa, neste processo de renovação da representatividade parlamentar para a composição da câmara federal pelo nosso querido RN!
Como estava em trânsito no horário por questões de ordem sentimental e familiar, fui a cidade de Areia Branca.
E no retorno a internet oscilava em nivel baixíssimo, que não permitiu ver a parte inicial do programa sala de redação da sua FM 90 - rádio Princesa do Vale.
Ao retornar para Carnaubais, apareceu o sinal, logo que chegamos a cidade de Serra do Mel.
Paramos para o almoço em um restaurante self-service e lá ouvimos a parte final por aproximadamente 15 minutos.
Ouvimos em casa a gravação reprise e por consequências dos fatos observados, tecemos aqui, algumas considerações que são necessárias.
1º - A entrevistada como estreante da cena politica, sabe como ninguém, fazer seu dever de casa no aspecto da profissão exercente.
Como médica infectologista de primeira qualidade, diria até que foi impecável.
2º - Faltou como a própria sabe perfeitamente, fazer a interligação entre o útil e o agradável.
Fato que não lhe censuro por não ter como enraizamento profundo a sensibilidade de associar uma mescla entre o técnico e o prático.
Sendo descendente pelo lado do materno de uma prole totalmente vinculada a terra dos poetas.
Marlene sua mãe e todas as tias nascidas em Assu, criadas e educadas no Educandário Nossa Senhora das Vitórias.
Faltou contextualizar estes detalhes comuns.
Quando citou alguns nomes da sua genealogia, o fez de forma tímida e suscinta.
Por exemplo sendo descendente de uma linhagem familiar na maioria católicos, não lembrou de fazer a ligação precisa da presença de sua saudosa tia Ilca.
Que durante épocas seguidas, foi guardiã da chave da igreja do padroeiro da cidade, cuidando dos aspectos de zelo na parte física da limpeza do templo ( igreja).
Em politica é preciso se utilizar de um somatório de fatores para a obtenção de um resultado exitoso.
No meu entender lhe faltou orientação destas nuances.
Entre a teoria e a prática ficou um abissal vazio.
Também,compreendo que para quem viveu no Assu, esporádicos momentos da sua meninice: faltou contribuição de alguém mais intimamente interessado em lhe dizer determinados ângulos da sua origem como opção, vinculada a uma importante região - o Vale do Açu.
Em nenhum momento enfatizou as raízes profundas da sua genealogia, quando todos os Lacerda residentes em Assu, são taxativamente filhos natos da várzea.
Entre as propriedades rurais de seus bisavós Ioiô Lacerda, tio Eloi na comunidade do Arraial e na afinidade dos laços consanguíneos com Marieta Lacerda, irmã mais velha da sua avó materna. Por afinidade afinidade Manoelzinho Pessoa Montenegro, figura politica que fez história no Assu antigo.
Seus filhos: Olavo, João Batista e o conjunto geral da familia, seria o passaporte para sua ida pra capital federal.
Teria que estender sua visão até a extinta comunidade do Rosário que foi literalmente inundada em uma das enchentes do rio Piranhas Assu.
Na concepção de uma parte da familia, entre os ricos e pobres, voluntariamente você tem um enorme exército em defesa do seu nome e da causa que corajosamente abraçastes!
Para mim uma árvore só tem sustentabilidade duradoura, por conta das suas profundas raízes.
Motivo este que venho cuidando com afinco, sua passagem como pré candidata na última semana de setembro - para que numa confraternização essencialmente familiar, possas se sentir mais a vontade no coração do Vale a nossa estimada Carnaubais.
Que contribuição eu e outros parentes poderia lhe oferecer?
Tecnicamente nada, nossa prima fala com cátedra.
Todavia, na obtenção de fazer o baião de dois do cardápio eleitoral, único alimento que faz uma candidatura vencedora - podemos lhe dá mais!
Pense nisso, que o RN e o Vale do Açu, precisa da sua presença em Brasilia para que nosso potencial de riquezas naturais possam desabrochar e receber maiores investimentos para seu desenvolvimento.
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