segunda-feira, junho 13

DO BRASIL QUE TEMOS PARA O QUE QUEREMOS

 OPINIÃO:

Historicamente venho estudando a realidade brasileira, desde o período imperial subjugado a dominação portuguesa. 

Passando pelo colonialismo da ocupação do nosso território com a divisão das capitanias hereditárias e seus donatários.

Surgiu no  Brasil a república com o fim da monarquia. 

Fatos e versões se constituíram dentro de um sistema de poder, que ficou conhecido como república velha.

Sistema que vigorou de 1889 a 1930. 

Tivemos 11 governantes, neste tempo que foi batizado de 1ª república.

A partir dair Getúlio Vargas, deu um golpe de estado  e em 1937, tentou implantar o Estado Novo, para permanecer nos explorando, fixando um regime excludente que só foi retomado com a redemocratização nacional em 1946. Ficou conhecido como pai dos pobres. 
Na minha concepção passou a ser avô - surgiu outro que amparado na falta de consciência das massas menos favorecidas, se acham protegidas por falsas e pequenas vantagens.

De lá pra cá venho me aprofundando sob as diferentes formas  do governo brasileiro gerir suas ações.

Chegamos ao tão badalado regime de implantado em 1964, estudando em Mossoró no Diocesano Santa Luzia, vi o líder estudantil Aldemir Fernandes banhado em sangue apanhado da polícia repressora.

Figuras do movimento sindicalistas sendo intimada a depor e outros imediatamente presos: Cesário Clementino e José Barbalho fora um dos alvos. 

José Andrade ( Zé Gago)irmã de Dona Tati, mãe de Bênio e Genildo Pinheiro. 

Veio para Carnaubais como fugitivo, trazendo um jovem chamado Luis Alves do sindicato dos bancários (Lulu).

Estes fatos não são história de ouvir contar - vim de férias para minha pequena Timbaúba, reconheci os dois que estavam as escondidas em busca de liberdade.

Vamos adiante em 1967, estudando em Ceará Mirim, vinha passar os finais de semana em Natal.

Me abrigava na casa de uma sobrinha de mamãe na rua capitão Barreto próximo do viaduto do Baldo.

As vezes ia pernoitar num pensionato onde morava um sobrinho de papai ou na Casa do Estudante da praça Lins Caldas, onde vim a morar tempos depois numa estada de 3 anos e meio. 

Neste tempo os presos políticos mais badalados na capital eram: Gileno Guanabara, Jaime Ariston e Ivaldo Caetano.

Tendo antes passado por Assu, conheci bem filho de Chicó de Santina,  nossa conterrânea, engenheiro Nuremberg  Borja (Nurinho) que por seu idealismo, fora preso com o ativista revolucionário "Capivara", tocando fogo em Canaviais do estado de Pernambuco

Foram fases diferenciadas de vida que movia minhas intenções de querer também mostrar serviço.

Passei por Ceará Mirim um colégio agrícola dirigido por Paulo Mesquita que impuna no seu sistema de educar os moldes disciplinadores de uma caserna. 

Tendo sido um dos internos de espirito revolto, pelos maus tratos dado aos que tinham pensamento melhor de liberdade.

1968 fui para Currais Novos e na direção do ginásio agrícola, senti ares  mais democráticos com padre Chacon e professores mais avançados na prática de uma cidadania. 

Onde o certo e o errado eram vistos de forma mais cristalina. 

No ano seguinte período mais pesado do regime implantado no Brasil com o general Costa e Silva passando o bastão do poder para o presidente Garrastazu Médici - fascista travestido  de democrata, fui ser servo da Pátria!

Saido do exército voltei ao interior, vim para casa de meus pais e em seguida retornei à Pendências para conviver mais um saudável tempo de vida, na casa de tio Mizael, pessoa que devo infinita gratidão.

Tenho uma história que muitos sabem e outros desconhecem. 

Quando dei esse giro fora de Carnaubais, alguns estafetas da informação do municipio, estava saindo pela primeira vez para conhecer Natal, cidade que tive 11 anos alternados de moradia!

Tem uma passagem da minha vida que quase me fez um comunista - no ano de 1975, conheci um dono de bar em Natal.  

Sendo seu fregues, ainda fui inocentemente mensageiro do Partidão durante 2 meses ao seu pedido, deixando  em endereços diferentes convites para as reuniões da célula esquerdista.

Estou falando do líder operário Bento Ventura, que Vindo do Rio de Janeiro, disfarçadamente com seu ramo de venda de bebidas, ia doutrinando as pessoas para  seu movimento. 

A sorte é que fui alertado em tempo e me livrei dumas chibatas da policia que vinha me monitorando.

Hoje todo bostinha se revela comunista, aqui na cidade existe uma meia dúzia de mela cueca!

Com isto quero dizer aos inconformados com o sistema de Bolsonaro governar.  

Todo governo tem suas virtudes e defeitos. 

Não desejo a volta da ditadura, mas, não compactuo com a roubalheira feita nesta nação por quem fez desvio de finalidade, usufruindo de tudo que a nação tinha de melhor. 

Deram migalhas aos pobre em forma de favor e dependência par se locupletar das vantagens dadas e recebidas de retorno por banqueiros e do empresariado que fazia a rede de proteção dos famigerados mensalões ou dos que roubaram a Petrobras.

Podem me chamarem de gado que é melhor do que ser jumento. 

Chamem do que quiserem: conservador atrasado, que me sinto melhor do que socialista ladrão.

Eu próprio me defino: sou sem medo de errar, um cara com sentimento nacionalista, no mínimo um liberal progressista.  
Cada um democraticamente escolha, seu rumo a seguir que o meu está decidido!
Moral da história tenho raríssimos amigos do PT que defendo sua permanência, não são xiitas alienados. 
Outros comunistas convictos que entendo sua ideologia.
Contudo não suporto o oportunismo de pseudos socialistas, exploradores em grande escala, que fazem da sua boa vida a permanente miséria coletiva de alguns que ingenuamente se deixam enganar!

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