A governadora Fátima Bezerra neste 31 de março, marcou a implantação do regime militar no Brasil em 1964, limitando o exercicio da democracia, fez ontem um referencial honroso ao maior líder estudantil da história potiguar, Emanuel Bezerra dos Santos, ex-presidente da Casa do Estudante.
Emanuel era realmente um lider nato, sem vaidade e corajoso enfrentou os porões da ditadura sendo morto por defender os ideias que acreditava.
A governadora Fatima Bezerra ao revitalizar a casa do estudante, dando-lhe uma função social com o nome do filho de pescadores humildes da cidade de São Bento, resgata a memòria contemporânea de muitos que tiveran a oportunidade de ver Emanuel Bezerra em ação para trazer melhorias de manutenção e sobrevivência de quem dependia do abrigo deste belo casarão.
Veja abaixo, a homenagem feita para referenciar a memória de Emanuel neste ato solene feito pela governadora.
O estudante de sociologia Emmanuel Bezerra dos Santos, morto aos 26 anos em setembro de 1973, após ser brutalmente torturado nos porões da ditadura por sonhar e lutar por um país mais justo e igualitário, foi reconhecido pelo Governo do RN como herói por seu ativismo a favor da democracia.
A partir de hoje, data em que se completam 55 anos do Golpe Militar, deflagrado no dia 31 de março de 1964, o prédio histórico da Casa do Estudante recebe o nome do poeta natural da praia de Caiçara, município de São Bento do Norte, filho da dona de casa Joana Elias Bezerra e do pescador Luiz Elias dos Santos.
Na época de sua morte, ele era militante do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e vivia na clandestinidade como muitos outros idealistas que lutavam para que todos os brasileiros vivessem com dignidade.
O ato solene a favor da democracia e em repúdio ao golpe militar, que cerceou a liberdade, torturou e levou à morte centenas de brasileiros e brasileiras, foi presidido pela governadora Fátima Bezerra, que como ela mesma afirmou, sentiu-se na obrigação, por ser professora, de reconhecer a importância histórica da Casa do Estudante como símbolo da resistência contra a ditadura e de homenagear aquele que em 1961 veio a Natal para realizar um sonho comum a tantos outros jovens de origem humilde: concluir os estudos na capital.
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