Garibaldi recomenda cautela ao PMDB
Alcivan Costa
O ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho, recomendou cautela ao diretório mossoroense do Partido do Movimento Democrático Brasileiro em relação ao processo eleitoral suplementar no segundo maior município do Rio Grande do Norte.
Entrevistado ontem à tarde pela editoria de Política da GAZETA DO OESTE, o líder peemedebista revelou que tem acompanhado as movimentações partidárias e também do PMDB em torno do pleito suplementar. Segundo ele, os peemedebistas precisam analisar e amadurecer essa questão alusiva ao processo eleitoral em Mossoró.
Garibaldi Alves Filho alertou para a questão que envolve a proximidade do pleito suplementar na cidade com as eleições gerais. Segundo ele, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro precisa raciocinar que existem aspectos de grande complexidade em torno do pleito de 4 de maio.
"Em que pese todo o carinho e o apreço que nós temos por Mossoró, mas eu sou um defensor de que essa questão envolvendo a eleição suplementar de Mossoró, prevista para ocorrer no dia 4 de maio, deve ser feita com base em muito amadurecimento. Sou sempre acusado de ser muito cauteloso, mas dessa vez eu vou ser cauteloso até porque esse pleito e a política de alianças exigem cautela diante da complexidade", alegou Garibaldi Filho.
Para o auxiliar da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), o PMDB de Mossoró, por intermédio de seus lideres e filiados na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, necessita observar o processo levando-se em consideração o quesito coerência. Garibaldi Alves Filho ressalta que não existe como desvincular o pleito suplementar de maio próximo em relação as eleições gerais que acontecerão no mês de outubro vindouro.
"Nós temos que observar que será uma eleição em cima da outra e levando em consideração esse fato temos que ver o risco de incoerência, pois o PMDB não pode vir a apoiar um candidato em Mossoró e dois meses depois, subir no palanque de outro candidato em Mossoró. Quando da formação de alianças e composições, nós não podemos pensar apenas em uma eleição. Temos que pensar em duas eleições, essa é que é a verdade. Essa eleição suplementar requer muita cautela e digo não apenas em relação ao PMDB, mas de todos os partidos", observou o ministro.
Além de defender a cautela quando das definições no tocante a Mossoró, o ministro da Previdência Social conclamou aos que fazem o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, um exame aprofundado em torno da eleição suplementar em Mossoró, fazendo questão de colocar que são dois embates eleitorais e um intrinsecamente ligado ao outro. "Eu sei que as pessoas em Mossoró estão impacientes e isso é normal até pela falta de tempo, mas como disse reiteradas vezes: vamos ter cautela", reafirma.
Ao ser questionado a respeito de uma preferência em relação a apoios para o pleito suplementar de 4 de maio em Mossoró, o ministro e senador-licenciado preferiu desconversar. "Eu prefiro não falar sobre preferências até porque não houve uma conversa do diretório estadual a respeito do tema, pois, como disse antes, a aliança municipal depende das eleições gerais no Rio Grande do Norte", argumentou Garibaldi Alves Filho.
SUCESSÃO
ESTADUAL
Sobre a eleição estadual de outubro próximo, o ministro da Previdência Social reiterou que o PMDB terá um postulante à chefia do Poder Executivo norte-rio-grandense. De acordo com Garibaldi Alves Filho, o PMDB apresenta neste momento dois pré-candidatos, no caso, o presidente da Câmara dos Deputados e dirigente estadual da sigla, Henrique Eduardo Alves e o ex-senador Fernando Bezerra.
Fafá Rosado compactua da mesma opinião de Garibaldi
A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) compartilhou da mesma linha de raciocínio manifestada pelo ministro Garibaldi Filho. Entrevistada pela editoria de política da GAZETA DO OESTE, ela disse que existem aspectos em torno do pleito suplementar que exigem sim e não somente do PMDB, mas muita cautela por parte das agremiações partidárias.
"Trata-se de uma situação atípica e o PMDB deve sim, exercitar a paciência embora não exista um tempo hábil, mas exercitar a discussão de forma exaustiva para que possamos chegar a um consenso e fazer uma escolha de modo que fortaleça o PMDB", comentou Fafá Rosado.
Ela reconheceu que existe a possibilidade do Partido do Movimento Democrático Brasileiro vir a tomar uma posição no pleito suplementar que não atenda a sua preferência. Mesmo assim, Fafá Rosado se declarou "uma pessoa de partido", argumentando que está pronta para acatar o posicionamento que foi adotado pelo PMDB em Mossoró.
Fonte: gazeta do Oeste

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