Seca provoca fechamento de balneários e clubes
Baixo nível da barragem de Pau dos Ferros afastou visitantes do balneário e barracas
O baixo nível dos reservatórios do Rio Grande do Norte vem atingindo o turismo, setor importante para alguns municípios potiguares, principalmente nesse período entre os meses de dezembro e fevereiro, em que proprietários de bares e restaurantes se instalam às margens de rios, lagoas e barragens.
Em Pau dos Ferros, onde a barragem encontra-se com apenas 8,68%, só restaram dois, dos cerca de cinco bares e restaurantes que funcionavam diariamente. O fluxo de visitantes caiu significativamente.
De acordo com Erickson Queiroz, empresário e estudante do Curso de Comunicação Social da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (UERN), a situação dos barraqueiros é crítica. “Apenas o Barravento e uma barraca que fica no outro lado da parede da barragem continuam abertos, os outros comerciantes decidiram fechar as postas por falta de clientes. A seca deixou o nível da barragem muito baixo e um forte odor na água que afastou as pessoas”, destaca.
Na cidade de Apodi, que costuma receber grande número de visitantes, os responsáveis por balneários e barraqueiros que dependem da água da Lagoa do Apodi estão enfrentando dificuldade em manter seu comércio funcionando, já que com a seca a lagoa secou e os balneários e barracas estão sem água. O Balneário Fundevap está praticamente fechado. “Sem água, não tem como funcionar. A lagoa secou e não vem recebendo água da barragem. Com isso, o balneário está praticamente fechado”, afirmou o blogueiro Joseias Freitas, que visitou o local.
Já para os barraqueiros instalados nas proximidades do açude Itans, em Caicó, a situação está bem complicada. Além da redução do número de clientes, eles ainda enfrentam um embargo do o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA). O órgão deixou claro ser impossível que alguns balneários e clubes voltem a funcionar no local.
Em Pau dos Ferros, onde a barragem encontra-se com apenas 8,68%, só restaram dois, dos cerca de cinco bares e restaurantes que funcionavam diariamente. O fluxo de visitantes caiu significativamente.
De acordo com Erickson Queiroz, empresário e estudante do Curso de Comunicação Social da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (UERN), a situação dos barraqueiros é crítica. “Apenas o Barravento e uma barraca que fica no outro lado da parede da barragem continuam abertos, os outros comerciantes decidiram fechar as postas por falta de clientes. A seca deixou o nível da barragem muito baixo e um forte odor na água que afastou as pessoas”, destaca.
Na cidade de Apodi, que costuma receber grande número de visitantes, os responsáveis por balneários e barraqueiros que dependem da água da Lagoa do Apodi estão enfrentando dificuldade em manter seu comércio funcionando, já que com a seca a lagoa secou e os balneários e barracas estão sem água. O Balneário Fundevap está praticamente fechado. “Sem água, não tem como funcionar. A lagoa secou e não vem recebendo água da barragem. Com isso, o balneário está praticamente fechado”, afirmou o blogueiro Joseias Freitas, que visitou o local.
Já para os barraqueiros instalados nas proximidades do açude Itans, em Caicó, a situação está bem complicada. Além da redução do número de clientes, eles ainda enfrentam um embargo do o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA). O órgão deixou claro ser impossível que alguns balneários e clubes voltem a funcionar no local.
Em Apodi e Assú, situação se mantém estável
Mesmo com a dificuldade enfrentada pelos barraqueiros, em alguns balneários a situação se mantém estável. Em Assú, a situação dos cerca de 20 barraqueiros instalados no leito do Rio Piranha-Açu se mantém inalterada, mesmo com a seca dos últimos dois anos. De acordo com o radialista Lúcio Flávio, nos finais de semana a movimentação continua grande. Segundo ele, as pessoas de menor poder aquisitivo continuam frequentado o local. “Confesso que só passo pelo local quando existe necessidade de deslocamento pelo leito do rio, mas observo que a movimentação continua a mesma. A seca não interferiu na movimentação”, disse. Na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que está com apenas 37,54% de sua capacidade, a movimentação reduziu bastante de acordo com as informações repassadas por visitantes do local. “Quando víamos aqui no tempo em que a barragem estava cheia, o número de pessoas era bem maior. Hoje a água ficou muito longe dos bares e restaurante e isso acaba afastando as pessoas”, disse Francisco Tomé Junior, que esteve recentemente na barragem.
A cidade de Apodi continua recebendo grande número de visitantes na área da comporta da barragem de Santa Cruz.
Josenias Freire afirma que a situação dos barraqueiros é totalmente diferente dos que dependem da água da lagoa. O fluxo de pessoas que visitam as barracas improvisadas, próximo à comporta da barragem, chega a mais de duas mil por semana.
Mesmo com a dificuldade enfrentada pelos barraqueiros, em alguns balneários a situação se mantém estável. Em Assú, a situação dos cerca de 20 barraqueiros instalados no leito do Rio Piranha-Açu se mantém inalterada, mesmo com a seca dos últimos dois anos. De acordo com o radialista Lúcio Flávio, nos finais de semana a movimentação continua grande. Segundo ele, as pessoas de menor poder aquisitivo continuam frequentado o local. “Confesso que só passo pelo local quando existe necessidade de deslocamento pelo leito do rio, mas observo que a movimentação continua a mesma. A seca não interferiu na movimentação”, disse. Na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que está com apenas 37,54% de sua capacidade, a movimentação reduziu bastante de acordo com as informações repassadas por visitantes do local. “Quando víamos aqui no tempo em que a barragem estava cheia, o número de pessoas era bem maior. Hoje a água ficou muito longe dos bares e restaurante e isso acaba afastando as pessoas”, disse Francisco Tomé Junior, que esteve recentemente na barragem.
A cidade de Apodi continua recebendo grande número de visitantes na área da comporta da barragem de Santa Cruz.
Josenias Freire afirma que a situação dos barraqueiros é totalmente diferente dos que dependem da água da lagoa. O fluxo de pessoas que visitam as barracas improvisadas, próximo à comporta da barragem, chega a mais de duas mil por semana.
fabianosouz@hotmail.comFABIANO SOUZA
Da Redação/De Fato
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