O DIREITO DE UM NÃO ELIMINA O DIREITO DO OUTRO, MAS DETERMINA A PRESERVAÇÃO DO DIREITO DE TODOS
Não sou advogado, mas tenho noções básicas e lógicas pra dicernir com consciência crítica, uma celeuma que há anos se travou em Carnaubais, é uma verdadeira queda de braço entre o direito privado e o público.
Li com bastante atenção a carta desabafo do professor Francimário, economista, ex- auxiliar do 1ª governo Luizinho Cavalcante, herdeiro legitimo do saudoso Francisco Rodrigues de Moura (Chico Amancio), justificando algumas razões do problema que se arrasta com o poder municipal.
Por consequência da falta de entendimento entre as partes, a coletividade está pagando um preço altissimo pelo que vem acontecendo.
É inegável a imensa e valiosa contribuição dado pelo proprietário no passado, como formação originária do nosso desenvolvimento, assim como fizeram outros donos de terra, que não iremos citar nomes, foram muitos, podemos incorrer na injustiça de esquecer alguém.
Todavia a visão social do passado, foi cumprida de uma forma bem cidadã, sem os resquícios da especulação imobiliaria dos dias atuais, as doações foram voluntárias, solidariamente feita para o bem comum.
Hoje os tempos mudaram a visão deste universo, mas o direito de um, não elimina o direito do outro, nem o privado deve impedir o desenvolvimento público e assim vice-versa. A regra é comum, pra não prejudicar o direito de todos.
No caso de Carnaubais, a falta de harmonia, entre as partes vem prejudicando a sociedade. A cidade hoje tem que se desenvolver dentro das normas urbanisticas estabelecidas pelo o progresso, não pode continuar como uma fazenda, uma propriedade privada, separada por cercas de arame farpado, impedindo a trafegabilidade do seus habitantes.
Os moradores da zona sul da avenida Abel Alberto da Fonseca, estão impedidos de chegar a zona norte, melhor dizendo: Alunos, professores e funcionários da maior escola do municipio, situado no conjunto João Teixeira Filho, tem a passagem bloqueada por falta dos acessos.
Muitos pra atalhar a distância, usam um passadiço de madeira, um instrumento muito usado na zona rural, mas bem controverso sua existência no perímetro urbano.
Esta falta de providência governamental, vem se arrastando ao longo dos mandatos
Pelo que sentimos do problema, o caso deve ser resolvido na instância da justiça.
Um abaixo assinado dos moradores prejudicados já foi encaminhado a prefeitura, pedindo solução ao departamento juridico, que deve encaminhar a comarca, tal demanda popular.
Lamentamos que um problema tão simples, seja solucionado sobre o prisma da batida do martelo judicial, a comunicação, a conversa, o diálogo, entre cidadãos que se presam e se respeitam, sempre foi o melhor mecanismo na resolução destes impasses.
É pena que estes canais estejam esgotados, os principais responsáveis não fumam o cachimbo da paz e os negociadores intermediários não prosperaram em seus argumentos.
O blog sente que propósitos direcionados não conduz a lucro nenhum, mas torce que haja uma solução que beneficie a maioria impossibilitada de ir e vir.
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