quinta-feira, abril 19

Rogério Marinho é indicado pelo PSDB para fazer parte da CPMI que investigará Cachoeira


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O deputado federal Rogério Marinho foi escolhido pelo PSDB para ser um dos representantes do partido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados.
Os nomes do PSDB para a CPMI foram confirmados na tarde de ontem pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE). Carlos Sampaio (SP) e Fernando Francischini (PR) serão indicados como titulares, enquanto Rogério e Domingos Sávio (MG), como suplentes.
"Vou exercer meu papel com serenidade e isenção, exercendo mais esta missão que me é conferida pelo meu partido. Vamos tentar, nos limites da lei, elucidar este caso que constrange a todo o país e que precisa ser explicado para o bem da nação", disse Rogério após a confirmação do seu nome.
Carlos Sampaio é promotor de justiça licenciado e tem vasta experiência em CPIs, tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa de São Paulo, quando era deputado estadual. Francischini, por sua vez, é delegado licenciado da Polícia Federal e teria sido vítima de quebra de sigilo por parte de funcionários do GDF, comandado por Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal.
De acordo com a vice-presidente do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB -ES), está prevista para amanhã a comissão de inquérito
A ligação da Delta Construções com o grupo de Cachoeira e o governo federal deve ser um dos focos da CPI. De acordo com reportagem da "Folha de S.Paulo", a empreiteira recebeu R$ 3,6 bilhões da gestão petista desde 2003. Os montantes foram crescendo ao longo do tempo, a ponto de a Delta se tornar uma das principais credoras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Paralelamente ao aumento dos repasses vieram os problemas. A Controladoria-Geral da União (CGU), por exemplo, enviou ao Ministério Público Federal o resultado da auditoria em que encontrou irregularidades em obras tocadas pela empresa em 60 contratos que atingem R$ 632,3 milhões somente ao longo do segundo mandato de Lula. Além disso, a companhia é suspeita de montar uma rede de "laranjas" para lavar dinheiro.
 
Fonte: O Mossoroense

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