Assu:
Após a adesão do PR, adversários viram aliados
A adesão do PR ao Governo Rosalba Ciarlini vai provocar uma série de consequências no interior do Estado.
Em Assu, na eleição de 2010, o prefeito Ivan Júnior apoiou a candidatura de Rosalba Ciarlini ao Governo, enquanto seus opositores, liderados pelo ex-prefeito e ex-deputado Ronaldo Soares, estavam no palanque de Iberê Ferreira e Wilma de Faria.
Por sinal, dois anos antes, na campanha para prefeito, Ronaldo era o gestor e Wilma governadora, quando o então prefeito recebeu ordem de prisão.
Naquele momento, Ronaldo apoiava a candidatura de Ivan Júnior, com quem rompeu menos de dois anos depois da posse.
O filho de Ronaldo, George Soares, se elegeu deputado Estadual justamente combatendo Rosalba e seu grupo, ao lado de Wilma e Iberê.
Pouco mais de um ano depois da eleição em que estavam em palanques diferentes, a adesão de João Maia e seu PR ao Governo, pode juntar os dois ex-aliados novamente em um mesmo palanque. Ou não. O que é mais provável.
A adesão do PR sem combinação com as bases provoca esse tipo de constrangimento no interior.
O prefeito, que votou em Rosalba, não quer perder o espaço que tem no Governo. Os adesistas querem conquistar o que não dispõem.
O bolo governista poderá ser dividido, o que certamente vai desagradar principalmente a quem foi aliado de primeira hora.
Esse é apenas um entre os inúmeros exemplos que existem pelo interior afora, em que as lideranças locais que se digladiaram no pleito de 2010 e nos anteriores, estão prestes a ter que compartilhar o mesmo palanque por força de uma adesão oportunista que não leva em consideração o que pensa quem está no andar inferior.
Ronaldo, George e Ivan Júnior são forçados a ser aliados do Governo que os dois primeiros tentaram derrotar e o terceiro tentou conquistar.
Os que eram oposição agora terão que construir um novo discurso, mesmo que contrarie sua convicção pessoal, mas em nome da adesão, terão que seguir o comandante.
Assu não será uma ilha; o exemplo vai se repetir em outras cidades e nós vamos falar a respeito dos demais casos.
Em Assu, na eleição de 2010, o prefeito Ivan Júnior apoiou a candidatura de Rosalba Ciarlini ao Governo, enquanto seus opositores, liderados pelo ex-prefeito e ex-deputado Ronaldo Soares, estavam no palanque de Iberê Ferreira e Wilma de Faria.
Por sinal, dois anos antes, na campanha para prefeito, Ronaldo era o gestor e Wilma governadora, quando o então prefeito recebeu ordem de prisão.
Naquele momento, Ronaldo apoiava a candidatura de Ivan Júnior, com quem rompeu menos de dois anos depois da posse.
O filho de Ronaldo, George Soares, se elegeu deputado Estadual justamente combatendo Rosalba e seu grupo, ao lado de Wilma e Iberê.
Pouco mais de um ano depois da eleição em que estavam em palanques diferentes, a adesão de João Maia e seu PR ao Governo, pode juntar os dois ex-aliados novamente em um mesmo palanque. Ou não. O que é mais provável.
A adesão do PR sem combinação com as bases provoca esse tipo de constrangimento no interior.
O prefeito, que votou em Rosalba, não quer perder o espaço que tem no Governo. Os adesistas querem conquistar o que não dispõem.
O bolo governista poderá ser dividido, o que certamente vai desagradar principalmente a quem foi aliado de primeira hora.
Esse é apenas um entre os inúmeros exemplos que existem pelo interior afora, em que as lideranças locais que se digladiaram no pleito de 2010 e nos anteriores, estão prestes a ter que compartilhar o mesmo palanque por força de uma adesão oportunista que não leva em consideração o que pensa quem está no andar inferior.
Ronaldo, George e Ivan Júnior são forçados a ser aliados do Governo que os dois primeiros tentaram derrotar e o terceiro tentou conquistar.
Os que eram oposição agora terão que construir um novo discurso, mesmo que contrarie sua convicção pessoal, mas em nome da adesão, terão que seguir o comandante.
Assu não será uma ilha; o exemplo vai se repetir em outras cidades e nós vamos falar a respeito dos demais casos.
Fonte: Blog de Túlio Lemos
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