sexta-feira, setembro 12

Morto, Campos deve eleger governador em PE

Josias de Souza

Em 13 de agosto de 2014, dia da morte de Eduardo Campos, o deputado Márcio França, presidente do PSB de São Paulo, vaticinou: “O Armando Monteiro já pode renunciar à candidatura dele ao governo de Pernambuco. Não tem a menor chance. O Paulo Câmara está eleito.”
Decorridos 29 dias, o Datafolha atesta a previsão: a candidatura de Armando Monteiro (PTB) definhou 14 pontos percentuais, despencando de 47% para 33%. Já não exibe todos os sinais vitais. Tudo indica que a pretensão política do personagem morreu. Pior: não foi para o céu.
Com Paulo Câmara (PSB) deu-se o oposto. Desde a morte do seu padrinho, o ex-azarão agigantou-se de 13% das intenções de voto para para 39%. Pela primeira vez, encontra-se numericamente à frente do seu antagonista. Para Câmara, ex-secretário de Fazenda do Estado, a morte de Campos foi um enorme despertar.

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