Divulgação/Conselho de Segurança Nacional de Israel
O governo de Israel divulgou, nesta segunda-feira (04), um novo alerta de viagem para os cidadãos israelenses e judeus. A lista atualizada de países com possibilidades de ataques terroristas aponta 80 lugares. O Brasil e a Argentina foram um dos incluídos. As nações estão relacionadas em diferentes níveis de perigo.
Segundo o Conselho de Segurança Nacional de Israel, os ataques “podem ser patrocinados pelo Irã com o objetivo de prejudicar alvos judaicos em todo mundo”.
Quase toda a Europa Ocidental e a América do Sul aparecem na lista de alvos, como por exemplo a Austrália, Rússia, África e Ásia Central. A Europa Ocidental, incluindo Reino Unido, França e a Alemanha junto com a América do Sul, sendo Brasil e a Argentina, assim como Austrália e Rússia foram elevadas para o nível 2. O texto aconselha aos israelenses que adotem “precauções adicionais” ao viajar para esses países.
Já em nível 3 de risco, aparecem a África, incluindo África do Sul e Eritreia e Ásia Central, com Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguistão e Turcomenistão. Nesse caso, a recomendação do Conselho de Segurança é para que os israelenses “reconsiderem as viagens não essenciais a esses países”.
Em nota, o Conselho de Segurança justificou a atualização na lista de alerta de viagens afirmando que, “desde o início da guerra, foi detectado um aumento nos esforços do Irã e de seus representantes, incluindo as facções do Hamas e da Jihad Global, para prejudicar alvos israelenses e judeus em todo o mundo”.
Ainda no texto, o órgão ressaltou que “há um aumento constante e significativo de incitação, tentativas de ataques e manifestações de antissemitismo em muitos países.”
O Conselho de Segurança pediu aos cidadãos de Israel que considerem a essencialidade das viagens e “evitem mostrar abertamente a identidade israelense e judaica”. A publicação enfatiza a recomendação: “Aos cidadãos israelenses que viajam para o exterior”, diz, “recomendamos que escolham seus destinos com prudência”.
Israel pede aos viajantes que adiem a ida para países árabes e do Oriente Médio, em especial os que fazem fronteira com o Irã.A nota sugere ainda que os israelenses verifiquem se o destino de viagem inclui algum país onde houve protestos e atos de violência contra Israel.
Como no início de novembro, a loja de uma judia em Nova York, nos Estados Unidos, foi atacada por uma multidão em apoio ao Hamas. O motivo foi o fato de ela ter pendurado na vitrine do estabelecimento comercial um cartaz com os rostos dos reféns em Gaza.
Com informações do Diário do Poder
Fonte: Portal Grande Ponto
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