É bem verdade que devemos lutar por dias melhores e condições mais dignas de sobrevivência e o assalariado depende sempre de aumentos temporários ou eventuais, para poder acompanhar a sobrecarga das despesas correntes em cada lar.
Todavia, é bom não esquecer que já vivemos tempos bem piores.
Lembro do meu tempo de pó giz em sala de aula, sem os recursos técnico da evolução informatizada do processo de lecionamento e outras ferramentas que facilitam a jornada de trabalho de cada professor, a preocupação era outra bem maior.
Porém as greves do passado tinha temporalidade bem mais extensa e mais prejudicial a categoria.
Não parávamos nossas atividades por falta de um destinado repasse de aumento em nossos salários.
As greves tinha complexidade mais profundas.
Eram geralmente por meses de atraso em nossos vencimentos.
Fato que não acontece atualmente.
E para sermos mais sucintos, este cavalo de batalha feito em Carnaubais com a gestão Marineide Diniz, até certo ponto leva um extremado eufemismo da categoria.
As paralizações ocorridas, sem que os alunos tenham aulas regulares, isso é o que é mais nocivo a sociedade.
Em tudo existe um ponto de tolerância e as partes litigiosas precisam compreender, que quando não existe recuo estratégico de um lado ou de outro, fica difícil se avançar!
Existe um cancioneiro que diz assim: Alguém tem que perder pra outro entrar no jogo.
E neste caso, somente o alunado sai no prejuizo, se não acontecer um diálogo útil e solucionativo.
Finalizo dizendo: a greve dos professores, não é um fato isolado, nem tão pouco exclusividade em Carnaubais - as maiores cidades estão paralisadas, inclusive na capital, todos reclamando este dispositivo dado pelo o governo federal.
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