Desde a primeira eleição constitucional do município, ainda sem ser eleitor com apenas 15 nos de idade, acompanhei todo o desenrolar da campanha eleitoral, entre a força dominante de Olavo Lacerda Montenegro que sendo amigo fiel do governador Aluízio Alves, achava que superava com a candidatura de seu irmão João Batista, a força da vontade popular que bradava nas ruas, o nome de Valdemar Campielo.
Ledo engano - voto do povo emergiu das urnas com Valdemar vitorioso.
Valdemar sendo prefeito duas vezes se sentia absoluto na liderança do seu sistema, a ponto de dizer em uma roda de conversa, indagado quem seria seu sucessor, excedeu-se na resposta e com arrogância disse que se escrevesse o nome de um cachorro num papel, dizendo que era seu candidato este seria eleito.
Ferrou Giovanny Wanderley na primeira tentativa de ser prefeito, não deu outra, saiu do pleito derrotado com o apoio de Valdemar.
Lula disse que elegeria até um poste como seu candidato, matou a chance de Haddad ser presidente do Brasil contra Bolsonaro.
Teixeirinha foi outro que se equivocou, sendo eleito em eleição única sem disputar voto, gastou seu tempo de mandato sem preparar um sucessor e achou que de última hora elegia seu primo Juca Benevides.
Valdeci Medeiros tendo governado por prorrogação de mais dois anos de mandato, tendo construído as vigas mestras do nosso desenvolvimento, foi bom administrador e mau político.
Certa vez alertado por papai que ele estava perdendo a confiança dos amigos foi petulante na resposta: dizendo que estando com a chave da prefeitura e do cofre do município na mão, espalhava todos que quisesse e juntava tudo quando precisasse.
Só foi prefeito uma vez e quando quis retornar ao poder, estava literalmente enfraquecido.
Giovanny sem apoio do sistema de poder conseguiu ganhar a eleição seguinte de sua derrota, somente com a solidariedade dos amigos e do povão que o elegeu.
Não fez justiça a seu seu principal defensor da campanha vitoriosa, preferindo apoiar Nelson Gregório, recebeu deste uma tremenda rasteira.
Nelson Gregório dizia que tendo um candidato do perfil de Zenildo Batista não se preocupava com sua sucessão.
Mudou de planos com a tentativa de reeleição e queimou a candidatura do amigo Zenildo: com isto deu a oportunidade de ouro de Luizinho Cavalcante, chegar ao poder devido o rompimento do grupo que era compacto e vencedor.
Luizinho marinheiro de primeira viagem no poder, se achava o rei da cocada preta, perdeu a eleição seguinte para Zenildo, quando o próprio se achava eleito antes do povo votar.
Zenildo não soube manter a chance de retomada da prefeitura e nos 4 anos de um governo fracassado, devolveu a prefeitura aos Cavalcantes para se manter em evidência por mais tempo.
Luizinho quando caiu do cavalo com seu mandato cassado, valeu-se da lealdade do primo Júnior Benevides que o substituiu temporariamente e venceu uma eleição suplementar.
A ambição pelo o poder, fez com que os primos Júnior Bené/Luizinho não se entendessem e por autoconfiança do ex-prefeito que achava que era lider absoluto sem o poder da máquina pública, entregou a prefeitura para os Meiras e Vieira Diniz governarem Carnaubais com a vitória de Dr. Thiago (prefeito) e Marineide Diniz Vice prefeita.
Mais uma vez a discórdia dos poderes prevaleceu e aconteceu o rompimento de Dinarte Diniz com Thiago Meira, culminando com a derrota do filho de Dra Marlene, oportunizando aos Vieiras Diniz se consolidarem no topo do poder atual.
Dito isto sem meias palavras e sem subterfúgios, esperamos que dona Marineide faça uma avaliação positiva destes episódios acontecidos - para não incorrer nos mesmos erros do que pensam que governar um povo é uma tarefa sem interrupção.
O povo faz do voto o que quer, quando quer e quando deseja e mediante tais acontecimentos, um vacilo com a vontade popular pode ser o fim da picada.
Toda eleição tem uma história diferente e perder é natural, apenas fica mais feio para quem tem o poder sobre controle e entrega para quem tá estrebuchando do lado de fora, alguns deles, sem a a devida credibilidade de retorno!
Fica o alerta!
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