Fiscal do contrato firmado entre o Ministério da Saúde para importar a vacina indiana Covaxin, a servidora Regina Célia Silva Oliveira deu um depoimento no qual jogou com a zona cinzenta da burocracia para fugir das suas responsabilidades, evitar comprometer superiores e enrolar os senadores.
Logo no começo, Regina Célia fez um jogo de empurra sobre a obrigação de fiscalizar o contrato no caso Covaxin. Segundo a versão dela, uma parte do contrato não estaria sob a sua supervisão. O contrato previa compra de 20 milhões de imunizantes por US$ 15 a dose.
A servidora disse que determinadas questões deveriam ser tratadas pela "divisão de importações". Fugiu da responsabilidade de apontar uma eventual falha, lavando as mãos, apesar de ser, por determinação legal, a fiscal do contrato.


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