CPI do Senado é um circo de horrores e depende de nós lutar para mudar destino do Brasil
Confira a coluna de João Ricardo Correia desta sexta-feira 2 João Ricardo Correia
Reunião da CPI da Pandemia. Foto: Reprodução
Circo de horrores que enoja a nação
Essa tal de CPI da Pandemia, lá no Senado, é um circo de horrores. Não importa quem seja o investigado, a que partido pertença. Um troço com Renan Calheiros como relator não deve ser levado a sério. É de fundamental importância toda e qualquer investigação, principalmente quando se tenta descobrir se houve roubo do dinheiro público, mas o tom daqueles discursos e depoimentos, com raríssimas exceções, é de deboche, sarcasmo, pura sacanagem, numa sequência de baboseiras e palavras de ordens proferidas pelas “vossas excelências”, assim mesmo, com letras minúsculas; maiúsculas, ali, só as canalhices.
O descrédito da classe política brasileira chega a um ponto deprimente. A gente é obrigado a votar e termina, sem querer anular o voto ou escolher o branco, votando no menos ruim. E o resultado está aí. Bolsonaro foi eleito não por ser o melhor, ele apenas representava a principal ameaça para que não permitíssemos que o candidato petista, seu adversário mais forte, fosse eleito, evitando que os assaltos ao nosso dinheiro continuassem via a quadrilha, segundo investigações, comandada por Lula da Silva. E em meio a esses nossos “representantes” surge uma polarização egocentrista, que não admite, sequer, ouvir o outro lado.
Cada grupinho quer ter razão, grita, se rasga. E tudo descamba para o campo das agressões, do blablablá, das tolices, de parentes que deixam de se falar, de colegas de profissão que trocam farpas, como se isso resolvesse o principal problema do Brasil, que é o desinteresse dos políticos, de forma geral, em oferecer uma educação básica pública que qualidade, que forme cidadãos e não militantes de esquerda, direita ou do raio que o parta.
Se existe a corrupção, é porque tem quem corrompe e quem se deixa corromper. Os falsos moralistas exterminam o Brasil como um câncer, de forma gradual.
Como mudar? É possível? Claro que é, mas seria um processo para longo prazo que, começando a ser deflagrado dentro de nossas casas, passaria a discutir a política descartando essas práticas mesquinhas de um partidarismo que transforma marginais em autoridades da noite para o dia, dependendo de quanto eles tenham para gastar na campanha.
Agora RN
Circo de horrores que enoja a nação
Essa tal de CPI da Pandemia, lá no Senado, é um circo de horrores. Não importa quem seja o investigado, a que partido pertença. Um troço com Renan Calheiros como relator não deve ser levado a sério. É de fundamental importância toda e qualquer investigação, principalmente quando se tenta descobrir se houve roubo do dinheiro público, mas o tom daqueles discursos e depoimentos, com raríssimas exceções, é de deboche, sarcasmo, pura sacanagem, numa sequência de baboseiras e palavras de ordens proferidas pelas “vossas excelências”, assim mesmo, com letras minúsculas; maiúsculas, ali, só as canalhices.
O descrédito da classe política brasileira chega a um ponto deprimente. A gente é obrigado a votar e termina, sem querer anular o voto ou escolher o branco, votando no menos ruim. E o resultado está aí. Bolsonaro foi eleito não por ser o melhor, ele apenas representava a principal ameaça para que não permitíssemos que o candidato petista, seu adversário mais forte, fosse eleito, evitando que os assaltos ao nosso dinheiro continuassem via a quadrilha, segundo investigações, comandada por Lula da Silva. E em meio a esses nossos “representantes” surge uma polarização egocentrista, que não admite, sequer, ouvir o outro lado.
Cada grupinho quer ter razão, grita, se rasga. E tudo descamba para o campo das agressões, do blablablá, das tolices, de parentes que deixam de se falar, de colegas de profissão que trocam farpas, como se isso resolvesse o principal problema do Brasil, que é o desinteresse dos políticos, de forma geral, em oferecer uma educação básica pública que qualidade, que forme cidadãos e não militantes de esquerda, direita ou do raio que o parta.
Se existe a corrupção, é porque tem quem corrompe e quem se deixa corromper. Os falsos moralistas exterminam o Brasil como um câncer, de forma gradual.
Como mudar? É possível? Claro que é, mas seria um processo para longo prazo que, começando a ser deflagrado dentro de nossas casas, passaria a discutir a política descartando essas práticas mesquinhas de um partidarismo que transforma marginais em autoridades da noite para o dia, dependendo de quanto eles tenham para gastar na campanha.
Agora RN

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