A câmara municipal de Carnaubais em duas sessões simultâneas na noite deste quinta feira (20), com a presença total dos membros parlamentares da sua composição legislativa (9), abriu um processo de discussão, apreciação e votação do Veto Parcial de uma emenda subscrita por um dos vereadores da casa, resolvendo alterar valores e beneficiados do projeto original do executivo.
Por maioria de 2/3 da bancada governista, seis vereadores, numa demonstração de amadurecimento com responsabilidade dividida, votou a favor do veto parcial proposto pela prefeita Marineide Diniz, vencendo com justificativa de inconstitucionalidade a propositura do vereador Mário César.
A prefeita governa com um fluxo de caixa variável, aprovado na gestão passada que limita, direciona, suprime ou suplementa acréscimo orçamentário, dado o que foi decidido pela legislatura anterior.
Muitos se arvora de um discurso fácil e demagógico, vislumbrando uma pirâmide de recursos numa escala maior do que a real.
Acham alguns que estão fora do poder que o dinheiro arrecadado num exercício corrente, dá e sobra pra tudo.
Ledo engano, falso ilusionismo de quem assim pensar e agir.
Como passei pelo parlamento municipal, conheço alguns atalhos e avanços que obrigatoriamente tem que ser seguido pelo o parlamento em sintonia com o executivo.
É lógico que fazer cortesia com chapéu alheio é como se atirar pedra na vidraça da casa ao lado: o prejuízo fica sempre na conta do vizinho.
Fragmentada a discussão para um plano equilibrado de gestão, sem distorção, nem variação de rumo orçamentário, quem tem um X para destinar a qualquer tipo de ajuda emergencial, precisa ter controle financeiro para não desajustar o programa com a ilusão de que oferecendo um Y a mais - está dando boa solução.
Não considero derrota dos que lutaram sem obtenção do objetivo pensado - três votos favoráveis, marca o terreno de quem sabe que o seu direito é limitado apenas à pedir.
Executar fica para quem governa!
Todavia, precisamos parabenizar a responsabilidade dos que se comportaram na defesa do projeto emergencial do governo municipal, estabelecendo uma quantia simbólica 100 reais passando de 300 pessoas para 600 beneficiados.
Quem não tiver a visão de futuro, gastando no presente sem obedecer a regra do orçamento previsto, vai sacrificar suas reservas de contingências, ficando impedido de promover outras ações mais adiante em virtude de cumprir o aprovado.
Cabe ao governismo, sem desvio de finalidade, angariar novas receitas para implementar, outros desafios de ordem social e econômica na vida coletiva de seus munícipes.
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