Por Carlos Linneu
O círculo vicioso de causação vem desde o governo Lavoisier Maia
O Nordeste permanece sendo uma região subdesenvolvida e o Rio Grande do Norte caminha ardorosamente para tornar-se o Estado mais atrasado entre todos.
Nossas elites econômicas e intelectuais falharam. Não há um projeto de desenvolvimento de longo prazo arrebatador que seduza o cidadão e que por consequência natural, conduzam seus mentores a ocuparem o espaço da representação política.
O resultado é que o filhotismo na política tem preenchido a lacuna e se acentuado ao nível de verdadeira patologia social. O pior não é o fenômeno em si, mas o fato de que as gerações mais recentes são mais medíocres do que a dos pais. Uma inversão do conceito de progresso.
A base econômica do Estado, industrial ou agropecuária, definha a cada ano, ao contrário da vizinha Paraíba, Pernambuco, Bahia e o Ceará de sempre.
Há projetos exclusivamente técnicos que não cativam ou que, os seus mentores, não foram aplicados o suficiente na tarefa de envolver grupos empresariais e lideranças políticas com visão desenvolvimentista. A FIERN patrocinou um desses trabalhos.
Não há sinais de que o círculo de vicioso seja revertido e vem de longe, desde o governo Lavoisier Maia.
Visão estratégica de Estado acabou no governo Cortês Pereira, esse admirável homem público que mereceria ser homenageado com o nome da Escola de Governo. Preferiram um padre, para quem não faltariam justas homenagens em outros logradouros.
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