segunda-feira, novembro 14

FOTO LEGENDA

crise-hidrica-rn-acude-itans
Esta imagem deixa chocado milhares e milhares de ribeirinhos, tendo todos abandonados suas terras, sendo desapropriados por força do imperativo poder das autoridades, achando que construindo a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves na região do vale do Assu, represando suas águas, seria o suficiente para acabar com o flagelo da seca ou das temporárias inundações. Até certo ponto este reservatório com capacidade de mais de 2 bilhões de metros cúbicos, armazenado em sua bacia hidrografica, seria a redenção do Vale do Açu e municipios circunvizinhos com os demais que estão no seu entorno.
Ao ver esta situação, estando sua gestão gerencial, usando seu volume morto, suas comportas sem ter o que liberar para saciar a sede das populações riberinhas, cidades tendo abastecimento limitado, escalonado, sem atender as necessidades básicas de consumo humano, animal e vegetal. 
Este dilema regional, nos faz lembrar da célebre frase do autor da Bagaceira, nordestino de grande percepção social e cultural José Américo de Almeida: pior do que morrer de sede no deserto, é não ter o que comer na terra da promissão. 
Os tempos mudaram e se inverteram, se antes o desperdicio das águas indo para o oceano Atlântico, sendo o rio Piranhas/Açu o condutor do desembarque no mar na cidade Macau, durante os períodos invernosos, ninguém, imaginaria que depois desta obra arquitetônica, cidades como: Carnaubais, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Pendencias e Guamaré, viesse a sofrer um colapso de tamnha gravidade por falta deste precioso liquido.
O rio Piranhas agoniza, o vale do Assú pede S.O.S como salvaguarda desta triste realidade, estando todos a mercê de paliativos governamentais, caso a natureza ou poder divino, não tiver compaixão de seus habitantes, mandando uma boa invernada como solução.

Nenhum comentário:

Postar um comentário