Peço a compreensão dos internautas que visitam nosso blog, por insistir em comentar o desaparecimento dos meus familiares.
Suas memorias estão latentes, vivas e serão inesquecíveis.
Porém, para contemporizar a dor, amenizar o sofrimento, confortar nossa mente com a saudade que ficou, ainda sinto desejo de externar, alguns comentários do sentimento que persiste martirizando todo um complexo de afinidades com tais acontecimentos.
Graças a supremacia divina, logo no dia 31 de maio, fomos surpreendido com a notícia da morte do primo João Batista da Câmara, sepultado na cidade de Santos/SP, onde residia com a família, há mais de 60 anos.
Iniciamos o mês de junho com lágrimas e desconforto sentimental pela perda do sobrinho de mamãe.
O mês de junho sempre foi caracterizado pela alegria das fogueiras, tradição que vem se exaurindo no imaginário da nossa gente: festas dançantes, animadíssimos forrós, quadrilhas estilizadas, muitas celebrações em louvor aos três santos da cultura nordestina: Santo Antônio, São João e São Pedro estavam se processando a todo vapor.
Neste 2016, este mês de alegria foi um marco de sofrimentos, de dores e saudades incontidas.
No dia 25, passado a data de São João, faleceu meu irmão Arnóbio.
Antes que a ficha caísse pelo o sentimento de perda, no dia 29 dia de São Pedro, o chamamento divino nos fez derramar mais lágrimas com a morte da nossa guerreira Joaquina aos 98 anos e 7 meses de uma salutar existência.
Orgulho exemplar para todos os filhos e demais familiares.
Assim como há 17 anos, foi nosso pai para o reino celestial, temos a feliz satisfação de sentir que as saudades dos parentes e amigos que lá residem, foram repostas ou minimizadas com a chegada no céu, destas boas criaturas.
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