segunda-feira, novembro 3

A METAMORFOSE DE CORES TEM UMA ORIGEM.


Passado alguns dias do resultado eleitoral que escolheu majoritariamente um governador, uma senadora, 8 deputados federais e 24 estaduais, resolvemos fazer algumas observações do quadro politico em relação aos seus costumes e tradições no cenário politico potiguar.
 A nível de RN ocorreu a implantação de cores simbolizantes demarcando o campo de ação de cada liderança por dois influentes políticos: Aluizio Alves adotou o verde como seu manto de consagração popular, Dinarte Mariz arraigou a paixão do eleitor ficando com o vermelho. 
Mais de meio século representam estas duas cores como divisor de águas, este movimento teve incio no final dos anos 50 do século passado.
 O verde protagonizou a espécie bacurau como rótulo do seu segmento. O vermelho cunhou seus seguidores de Arara. 
Tudo bem essa é uma história bastante conhecida. Quis o destino trazer a tona da disputa atual dois legítimos representantes do Aluizismo e do Dinartismo á disputar o cargo maior do estado.
Henrique Alves não surpreendeu ninguém com sua camisa verde, querendo a união dos vermelhos. 
O radicalismo entre Aluizio e Dinarte já havia dado sinais de solidariedade quando o pai de Henrique. visitou Dinarte Mariz, enfermo em situação grave de saúde num dos hospitais em que se encontrava internado.
 Este é um capitulo que os mais idosos conhecem, como também os mais novos não sabem que o governador eleito Robinson Faria é um genuino Arara.
 Robinson è filho de um fiel escudeiro do ex-governador Dinarte Mariz que era um respeitado "Fechador de primeira hora". 
O pai do governador eleito, senhor Osmundo Faria, foi 1º suplente biônico do senador Dinarte Mariz, era um dos integrantes do Pacto de Solidão, vermelho total, herança que involuntariamente caiu nas mãos do seu sucessor politico, ficando agora como o principal condutor do vermelho que não se deixou dobrar ao verde.
"Depois contarei mais"

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