CORDA ESTICADA SE TORA SEMPRE NA MÃO DE QUEM SEGURA UMA DAS PONTAS
Ontem em rápido lance de conversa com a governadora Rosalba Ciarlini, fizemos a seguinte pergunta: Como vai seu projeto de reeleição?
A resposta foi instantânea, não me preocupa, estou fazendo a politica do trabalho, depois vem os resultados.
Até que poderia concordar com a governadora, se o seu perfil e imagem administrativa tivesse o respaldo popular.
Todavia, contra fatos não existem argumentos, como convencer uma população que passou os três primeiros anos de governo, sem perspectivas de um trabalho eficaz.
Não adianta dizer que encontrou o estado destroçado, nada disso tem prevalecimento na hora do eleitor escolher o futuro mandatário.
Pior ainda, se ela não fez isso ou aquilo que prometeu com a desculpa de que estava reordenando as finanças do tesouro estadual, exagerou na dose.
Corre o risco de perder o mando do jogo administrativo e passar ao seu sucessor um estado saneado, coisa que achamos bastante difícil essa premissa.
O tempo urge e somente um milagre vindo das urnas poderão salvar a governadora da provável derrota que está pra acontecer.
Mas como batalhas difíceis são sempre mais apetitosa para quem está lutando, não acho impossível o que ela imagina com suas meras esperanças.
Apesar de achar que a corda esticada se tora sempre na mão de quem estar a segurar uma das pontas.
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