Foto: DANILO M. YOSHIOKA/METRÓPOLES
A segunda derrota nas eleições municipais paulistanas aumentou a pressão para que o deputado federal Guilherme Boulos troque o PSol pelo PT e o número de vozes que defendem que ele deveria ocupar um ministério para espantar as acusações de inexperiência feitas por adversários durante a campanha, como o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB).
A equação vista como ideal por alguns aliados petistas inclui a migração para o PT e a admissão de Boulos em algum ministério do governo do presidente Lula. Assim, ele poderia abocanhar uma fatia maior do eleitorado que não votou nele em uma próxima eleição e ainda se blindar contra as críticas de que transformaria São Paulo em cobaia se fosse eleito prefeito.
O futuro de Boulos, porém, segue aberto. “Tem várias correntes dentro do PT, mas a pessoa que sabe dizer o que será do futuro político dele se chama Luiz Inácio Lula da Silva”, resume um petista aliado de Boulos. Há uma expectativa de que Lula faça uma reforma ministerial na virada do ano, quando completa metade do seu mandato.
Metrópoles
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