sábado, dezembro 3

PARAFRASEANDO JACKSON DO PANDEIRO

É melancólico e até lamentável, quando paramos para refletir a realidade politica brasileira, neste periodo de transição de poder, ocorrido no Brasil, como isto aconteceu e como poderá acontecer em futuro breve.

Primeiro partimos de uma realidade atípica, onde tivemos que assistir a tragicomédia do judiciário brasileiro, diga-se STF e TSE, agindo parcialmente com pareceres tendenciosos de favorecimento, como bem vimos no processo de anulação das sentenças de um candidato que pudesse vir desbancar o sistema governante atual da nação.

O absurdo maior foi por algum tempo os próprios membros deste colegiado superior, terem se tornado ácidos críticos do presidiário Lula da Silva, tendo inclusive manifestado apoios as sentenças prolatadas em diferentes instâncias jurídicas com a prisão do ex-presidente, sendo trancafiado no presidio de Curitiba.

Tudo bem, isto é um filme visto e rodado em tela aberta e de conhecimento de todo território nacional e demais continentes deste universo globalizado de informações.

O que se viu no Brasil foi algo assombrador - de uma hora pra outra se tornarem aliados do erro, dando a mão a palmatória e o que estava ilícito passou a ser legal.

Os poderes executivos e legislativos, perderam sua essência de existir, diante do predomínio excessivo do judiciário. 

Os homens e mulheres de toga, destes dois colegiados superiores, imperaram suas vontades de forma absolutamente privilegiadas, deixando às demais prerrogativas constitucionais submissas e limitadas.

Diante do exposto a "Lei" arguida pela cúpula togada, sobrepujou o direito da igualdade, nem todos tiveram o mesmo, como garante a constituição, principalmente na liberdade de expressão. 

Censuras prévias aconteceram ou irão acontecer!

Vamos ver até quando, o poder vai emanar do povo.

De democrático apenas o exercício de voto. 

Embora este dever cívico, tenha desde antes no processo campanha, durante e depois, sido objeto de suspeição: que até o momento, não se tem a devida justificativa. 

Não entendemos porque a STF e TSE, não entregam como deviam o Código Fonte das apurações das urnas. 

Isto seria mais do que suficiente para por fim ao conflito popular existente nas ruas que não admite como tudo acontecera.

O TSE para completar o marasmos da desconfiança popular, antecipa a posse do eleito para o próximo dia 12, num periodo conturbado, quando a praxe institucional, sempre teve a data de 19 de dezembro como prazo do evento.

Se nas ruas, bastidores e na mídia a guerra continua a todo vapor, cada qual tendo uma versão para se manifestar, no parlamento da câmara federal e senado, algumas proposições antipovo, vem sendo aprovadas para piorar a realidade que vivenciamos.

O jeito é parafrasear o compositor, nordestino e paraibano Jackson do Pandeiro, cujo refrão da sua composição expressa claramente o cenário politico nacional em todos os níveis de poder.

É de pior a pior, é de pior a pior
A cantiga da perua é uma só
É de pior a pior, é de pior a pior
A cantiga da perua é uma só!

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