sábado, junho 20

MÁRIO FRIAS DEFENDE CLOROQUINA, CRITICA MORO, ATACA GLOBALISMO E QUESTIONA STF

 O ator Mario Frias, nomeado secretário da Cultura em edição extra do Diário Oficial da União Foto: Divulgação

Nas redes sociais, novo secretário de Cultura é um defensor entusiasmado de todas as teses bolsonaristas, mas fala pouco sobre sua área de atuação
Nomeado para o cargo de secretário da Cultura, vinculado ao Ministério do Turismo, por Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (19), o ator Mário Frias pouco fala sobre sua área. Em suas redes sociais, o artista é um ferrenho defensor das ideias pregadas pelo presidente e tem se concentrado em pregar o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19, condenar as medidas de isolamento social como forma de frear o avanço do coronavírus e atacar adversários do governo.
Frias endossou a nomeação da atriz Regina Duarte para a pasta que agora ocupa. O ator esteve na posse da atriz, em 4 de março. Na ocasião, escreveu que ela merecia estar no cargo e acrescentou que a atriz “anteviu tudo o que viria acontecer com o Brasil sob a catastrófica passagem do lulopetismo”.
Mas assim que Regina Duarte começou a balançar no cargo, Frias logo se colocou à disposição para assumir o cadeira. Em entrevista à CNN Brasil, no dia 6 de maio, o novo secretário foi questionado se aceitaria o cargo.
“Sem dúvida. Não tenho medo disso, não. Tenho vontade, tenho conhecimento e não tenho pretensão nenhuma de ser o dono da verdade. Se essa oportunidade vier para mim, vou montar um time de primeira”, respondeu.
As declarações de Frias a respeito do enfrentamento à pandemia de Covid-19 também corroboram com as teses propagadas por Bolsonaro. Assim como o presidente, ele advoga pelo uso da cloroquina e faz críticas às medidas de isolamento social. Ele também tenta tirar de Bolsonaro qualquer responsabilidade pelas mortes provocadas pelo coronavírus.
Frias alegou, em uma postagem de 9 de junho, que o Supremo Tribunal Federal “afastou Bolsonaro do controle da COVID, dando esse poder para governadores e prefeitos”.
Fonte - ÉPOCA (Twitter).


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